Não se pode dizer que a fase é ruim. Neymar tem feito bons jogos e vem se destacando nas assistências. No meio da semana, foi um dos poucos a ter a atuação destacada pela imprensa catalã, mesmo na derrota por 2 a 1 para o Athletic Bilbao, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Rei. Mas o fato é que o atacante não balança as redes adversárias faz tempo. São dez jogos de jejum, ou, mais precisamente, 883 minutos de bola em jogo sem marcar um gol sequer. O período de seca do jogador é o maior dele desde que chegou ao clube, em agosto de 2013. A nova chance para acabar com a zica será neste domingo, às 17h45m (de Brasília), contra o Villarreal, pelo Campeonato Espanhol.
– Não vejo problema com Neymar. Ele tem sido bastante maduro, e tenho certeza de que marcará gols – disse o técnico Luis Enrique, fazendo questão de tirar qualquer pressão sobre o camisa 11.
Na temporada 2016-17, os números de Neymar são modestos, quando comparados aos companheiros de trio MSN, Messi e Suárez. O argentina tem 24 gols, e o uruguaio, 15. Já o brasileiro, apenas seis, menos até do que o turco Arda Turan, que é reserva, com11.
Na carreira como profissional, Neymar só viveu jejum maior no primeiro ano, 2009, com a camisa do Santos. Ficou 14 partidas sem marcar, mas em apenas cinco delas foi titular.
Não é só Neymar que vai entrar em campo pressionado pelos números. O Barcelona, também. O jogo contra o Villarreal, fora de casa, pela 17ª rodada do Espanhol, será importante para não deixar o Real Madrid escapar na liderança. O time da capital goleou o Granada por 5 a 0, neste sábado, e abriu seis pontos de vantagem para a equipe catalã.
