Servidores da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e do HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná) se reuniram ontem, no Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste do Paraná), para discutir, em assembleia extraordinária, o pagamento da data-base deste ano e também o montante em atraso, de 11,64%, que se arrasta desde 2016.
Apesar de determinação desta segunda-feira (25) da governadora Cida Borghetti (PP) em descongelar a data-base dos 310 mil servidores do poder Executivo – ativos, aposentados e pensionistas -, e encaminhar à Assembleia Legislativa projeto de lei que propõe reajuste de 1% a todos os funcionários efetivos do Estado, o presidente do Sinteoeste, Giancarlo Tozo, afirma que os servidores não concordam com a proposta e reivindicam pelo menos a reposição da inflação, de 2,76%.
Segundo Tozo, o índice pedido se baseia no conceito de isonomia, visto que os 2,76% já foram oferecidos a outras categorias do funcionalismo público (Legislativo e Judiciário). “Os outros chefes de poderes e outros órgãos de autonomia encaminharam à Assembleia a mesma proposta de reajuste. Não há porque a nossa reposição ser diferente”, diz.
Hoje, um grupo de servidores segue para Curitiba para se juntar a outros manifestantes que protestam em frente ao Palácio Iguaçu. Tozo comenta que esta é mais uma forma de pressionar o governo estadual para que coloque em dia as contas com os servidores. “O Estado deve hoje a todos os servidores e vamos continuar mobilizados nesta luta para que pelo menos haja esta reposição”, garante.
Legenda: Tozo afirma que servidores rejeitam proposta do governo estadual e seguem a Curitiba hoje
(09local giancarlo tozo)
