Cotidiano

Na contramão do mundo, museu do Rio atrai jogadores de ?Pokémon Go?

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RIO ? Desde que foi lançado, o sucesso ?Pokémon Go? foi malvisto por alguns museus do mundo, que consideraram o movimento dos jogadores atrás dos monstrinhos de bolso uma perturbação. Foi assim no Museu do Holocausto, em Washington, EUA, e no Parque Memorial da Paz, em Hiroshima, no Japão. Na outra ponta, algumas instituições, como o carioca Museu do Amanhã, veem no joguinho uma oportunidade.

? A gente dialoga com pessoas de todas as idades, e percebemos esse movimento e resolvemos incentivar ? diz Rafael Veras, diretor de Comunicação do Museu do Amanhã, localizado no pier da Praça Mauá, no Centro do Rio. ? O museu é um espaço de convivência e integração. Nossas pesquisas indicam que 40% dos nossos visitantes nunca tinham entrado em um museu antes. Ter ele aqui dentro, é positivo. Ele vai caçar Pokémon, mas também vai apreciar as instalações.

De acordo com Veras, para garantir o bem-estar dos visitantes, as equipes de segurança foram alertadas para ficarem de olho em jogadores distraídos. O Museu do Amanhã é cercado por espelhos d?água e pela Baía de Guanabara.

? A gente tem notado muita gente andando com o celular atrás dos Pokémons ? conta Veras.

Na semana passada, o museu compartilhou em sua página no Facebook um mapa com os PokéStops ? pontos que oferecem itens para o jogo e atraem as criaturinhas ? na região. Um deles está localizado no átrio de entrada do museu.

A equipe de comunicação da instituição também dá dicas de quais tipos de monstrinhos aparecem com mais frequência. O PokéStop localizado na entrada do museu costuma atrais Pokémons raros, inclusive o Pikachu. No encontro do Pier Mauá com a Orla Conde, são comuns o Magikarp e o Psyduck.

A região abriga outro três PokéStops, que além de oferecerem diversão virtual, estão num dos principais pontos de encontro dos Jogos Olímpicos.