Cotidiano

Municípios firmam termo de adesão para ampliar banda larga

Brasília – Em cerimônia com prefeitos em Brasília, ontem, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, assinou com prefeitos termo de adesão ao programa Internet para Todos. O presidente Michel Temer participou da solenidade.

Segundo o MCTIC, o Internet para Todos tem o objetivo de levar banda larga a regiões e municípios sem acesso ou com acesso precário à internet. O governo federal projeta que cerca de 40 mil localidades no país serão beneficiadas pela iniciativa, que oferecerá aos usuários conexão a preços reduzidos.

O MCTIC informou que o Internet para Todos tem 2.766 cidades prontas para adesão ao programa, de um total de 2.978 municípios cadastrados. Segundo Kassab, 2,4 mil prefeitos participaram da solenidade para assinar os termos de adesão.

Os municípios que entraram na primeira fase do Internet para Todos começarão a receber as antenas em maio, de acordo com o MCTIC, que prevê instalar 200 antenas por dia.

Cabe às prefeituras indicar onde serão instaladas as antenas para distribuição do sinal de internet, bem como garantir a segurança da área e custear as despesas de energia elétrica.

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, em órbita desde maio de 2017, vai garantir a conexão. O satélite recebeu R$ 3 bilhões em investimento e tem vida útil de 18 anos.

O Internet para Todos também prevê levar banda larga a escolas, hospitais e postos de saúde, conforme o MCTIC. O ministério firmou parcerias com outras pastas (Educação e Saúde) para viabilizar o serviço.

No caso da parceria com o Ministério da Educação, a intenção do programa é garantir banda larga a todas as escolas públicas do País, com a previsão de beneficiar 7 mil escolas ainda em 2018.

O MCTIC ainda fechou parceria com o Ministério da Defesa para garantir o monitoramento de 100% das fronteiras brasileiras.

Após o evento, Kassab afirmou que a velocidade da internet do programa será "bastante grande". "Algo 40 vezes superior ao que existe hoje", disse.

Em relação ao preço pago pelo usuário do serviço, Kassab disse que será inferior ao pago atualmente.

"O preço será inferior àquele que é pago pelo usuário normal de telefonia por conta da isenção tributária desse programa. Eu não vou aqui me aventurar a falar quanto [será menor], mas [será] da ordem de um terço", declarou o ministro.