Agronegócio

Municípios começam a implantar o Sistema de Segurança Alimentar

Os municípios integrantes da 20ª Regional de Saúde de Toledo estão empenhados em colocar em prática os Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, aspecto obrigatório a todos os municípios e que precisa sair do papel ainda neste ano.

Por lá já foram realizadas duas oficias de Segurança Alimentar e Nutricional promovidas pela Seab (Secretaria de Estado do Abastecimento), pelo Desan (Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional) e pelo Coresan (Conselho Regional de Segurança Alimentar e Nutricional). O objetivo é fortalecer a política estadual de segurança alimentar.

O Coresan tem como meta a promoção e a proteção do direito humano à alimentação adequada no território dos 18 municípios da Regional. Os objetivos estão atrelados ao direito humano de acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, com base em práticas alimentares saudáveis, que respeitem a diversidade cultural, social, econômica e ambientalmente sustentáveis, assegurando a soberania alimentar.

A Biolabore (Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná) está no Coresan como representante da sociedade civil e como atua em Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural), com suporte a várias atividades relacionadas à agricultura familiar, desempenha papel importante em sanidade.

Conforme a tecnóloga em alimentos Débora Guerino Boico, da Biolabore, todos os municípios precisam implantar o Sisan (Sistema de Segurança Alimentar).

Em Santa Helena, a cooperativa vai auxiliar para a implantação com as Secretarias de Agricultura, Educação, Saúde e Assistência Social. Um planejamento de ações está sendo previsto e deve iniciar nos próximos dias, segundo Débora.

O Sisan é integrado por um conjunto de órgãos e entidades da União, dos estados e dos municípios e pelas instituições privadas e quer zelar pela segurança alimentar e nutricional com respeito à legislação aplicável.

Aos poucos o sistema passa a ser discutido e implementado em todos os municípios, sempre envolvendo as entidades de classe, a sociedade civil organizada, o poder público, além do setor produtivo. O foco está em desenvolver ações que possam estimular a alimentação de qualidade e de acesso a todos, tanto no enfrentamento à desnutrição, como no sobrepeso e obesidade, os dois últimos males que já atingem mais da metade da população brasileira.