Cotidiano

Município intensifica fiscalização contra o descarte irregular de inertes

Duas empresas já tiveram a cassação do alvará e mais de R$ 100 mil aplicadas em multas

Cascavel – O fechamento do antigo aterro de inertes no Bairro Guarujá ocorreu em julho passado e desde então as empresas Future e Lapa estão autorizadas a realizar os recebimentos das caçambas de entulhos recolhidos no município.

Mas o descarte irregular de inertes e entulhos nas ruas da cidade tem sido motivo de dor de cabeça para a Secretaria de Meio Ambiente. Tentando controlar a fiscalização de quem não obedece as regras, duas empresas já tiveram a cassação do alvará de licença e mais de R$ 100 mil aplicadas em multas aos caçambeiros que não respeitam a forma de transporte e o descarte.

O secretário de Meio Ambiente, Luiz Carlos Marcon, afirma que a fiscalização será mais acirrada nas próximas semanas. E por isso, um novo encontro está marcado para esta quinta-feira.

“Infelizmente ainda temos caçambeiros que não estão fazendo o descarte correto. Estamos recebendo muitas denúncias em todas as regiões de Cascavel. Mesmo aplicando multas de mais de R$ 100 mil e com pedido de cassação de alvará de duas empresas, a fiscalização não vem surtindo muito efeito, assim teremos novidades na próxima quinta-feira”, declara.

Atualmente Cascavel conta com 42 empresas com registro junto ao Meio Ambiente com permissão para fazer a coleta e transporte de resíduos da construção civil. 

Antigo aterro

Durante o fechamento do antigo aterro, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) foi assinado determinando que o Município recupere todo o antigo espaço que foi usado há pelo menos 30 anos. A Secretaria de Meio Ambiente estuda um projeto de recuperação.

“Estamos recebendo os resíduos das obras do PDI [Plano de Desenvolvimento Integrado] e assim que finalizar, vamos dar início à recuperação do antigo aterro. Um projeto será feito e encaminhado ao IAP [Instituto Ambiental do Paraná] e após aprovação iniciaremos os trabalhos. Vamos plantar árvores de diversas espécies e recuperar todo o espaço”, afirma o secretário Luiz Carlos Marcon.

(Com informações de Eliane Alexandrino)