Cotidiano

Molon pede saneamento contra Aedes e alerta: ?Epidemia prestes a estourar?

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O candidato a prefeito do Rio Alessandro Molon (Rede) frisou, nesta terça-feira, que o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chicungunha, é um dos temas mais urgentes do início do próximo mandato no município. Após uma reunião com diretores e pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Molon ligou o sinal de alerta especialmente em relação à chicungunha, cujos sintomas foram definidos pelos pesquisadores como mais ?persistentes? em relação a dengue e zika.

Eleições Rio 05/09

Molon ouviu dos membros da Fiocruz que algumas comunidades do Rio, como Manguinhos, já apresentam quadros críticos de chicungunha, e que a tendência para o verão é de uma epidemia da doença na cidade.

? Há uma epidemia prestes a estourar, e precisamos nos preparar de maneira correta. A prioridade tem que ser o controle de vetores. Temos que atacar a principal causa da proliferação, que é justamente o mosquito Aedes aegypti ? avaliou o candidato.

Segundo Molon, sua abordagem no combate ao Aedes aegypti estaria amparada em três pílares: avanço na coleta e reciclagem de lixo, como forma de eliminar possíveis focos de larvas de mosquitos; campanhas de educação e mobilização dos cariocas, para anular pontos de água parada em suas residências e na vizinhança; e avanços no saneamento básico.

Esse último ponto foi defendido pelo candidato da Rede como estratégico para não só minimizar a ocorrência de focos do mosquito, como também para lidar com questões ambientais e de saúde pública em geral. Molon classificou como ?vergonha? o lançamento de esgoto no ambiente sem receber tratamento. No Rio, o índice chegaria a 66% do total dos resíduos coletados na cidade, de acordo com o candidato.

? Essas obras de saneamento básico ficam enterradas, não são vistas. Por isso, acabam negligenciadas pelos maus políticos. Mas a população sabe que isso é importante. Estive na Rocinha recentemente em uma conversa sobre a instalação de um teleférico, um dos moradores pegou o microfone e disse: ?Não queremos teleférico, queremos saneamento básico? ? narrou Molon.

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