Após quatro meses com seus atendimentos interrompidos, o Molivi (Movimento de Libertação de Vidas) está retomando gradativamente as atividades de tratamento de pessoas com dependência química. A entidade, que por mais de três décadas atua em Cascavel, havia fechado as portas por falta de recursos financeiros.
Milton Fontoura Alves, presidente da entidade, diz que os desafios diários são grandes, pois o Molivi sobrevive basicamente de contribuições voluntárias e doação de alimentos. Apesar das dificuldades, o Molivi decidiu retomar as atividades e está atendendo 10 pacientes atualmente.
“Retornamos nossas atividades, pois durante este período de interrupção de nossas atividades por falta de recursos financeiros, nosso coração doía quando uma mãe nos ligava chorando pedindo para ajudarmos seu filho. Outras vezes eram esposas desesperadas”, diz o presidente.
Voluntários
Para que as atividades sejam retomadas com força, a direção do Molivi apela para profissionais que possam atuar como voluntários. Segundo o presidente, há necessidade de profissionais de diferentes áreas.
O Molivi havia anunciado o fechamento em fevereiro e desde meados de março estava com as portas fechadas. A entidade estava impedida de participar de chamamentos públicos e foi inabilitada em outubro do ano passado por apresentar certidões negativas tanto municipal, quanto federal. Essa situação já foi solucionada e no próximo chamamento, que não tem data marcada, o Molivi poderá participar.
