Cotidiano

Ministério Público quer manter investigados da Operação Calicute em prisão preventiva

2010110511597.jpgRIO – O Ministério Público Federal (MPF) informou ao Tribunal Regional Federal – 2ª Região (TRF2) que Carlos Miranda, ex-assessor especial de Sérgio Cabral, e Hudson Braga, ex-secretário estadual de Obras, não devem receber autorização para deixar a prisão. Os dois estão presos preventivamente desde o último dia 17, junto com Cabral, na Opreação Calicute. Ambos terão habeas corpus em seus nomes julgados pela 1ª Turma do TRF2.

Calicute ? 24/11O parecer sobre o assunto, preparado por procuradores da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) afirma: ?Se soltos, eles poderão comprometer a ordem pública e se esquivar da aplicação da lei penal, com a reiteração dos delitos. Várias operações comerciais recentes e em andamento sugerem práticas ilícitas de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.?

Segundo o MPF, Braga seria sócio de empresas e usaria familiares como “laranjas”. Já Miranda, ainda segundo o MP, precisaria ficar preso para garantir a ordem pública e a continuidade da investigação; e uma evidência de sua proximidade com Cabral é o fato que Miranda recebia dinheiro de propina pago por construtoras.

Braga e Miranda já tiveram um pedido de habeas corpus negado no dia 25 de novembro. Além deles, Paulo Fernando Magalhães, assessor de Cabral, também teve seu pedido negado na ocasião.