BRASÍLIA- Das oito amostras de pessoas mortas em Minas Gerais em que houve resultado positivo para febre amarela, o Ministério da Saúde considera que houve confirmação da causa da morte em apenas quatro casos. A pasta diz que, além do resultado laboratorial, é preciso levar em consideração outros fatores, como o quadro clínico do paciente, o histórico de deslocamentos e se ele já tomou vacina.
Segundo explicou o Ministério da Saúde, embora seja um evento raro – até um caso em um milhão – existe inclusive a possibilidade de que a infecção e a morte por febre amarela tenham sido provocadas até mesmo pela aplicação da vacina. Por isso é importante saber se essas pessoas mortas tomaram alguma dose. O mais provável, porém, é que o contágio tenha ocorrido de forma natural. Por isso, recomenda-se a vacinação em áreas de risco.
Das oito amostras, houve confirmação laboratorial em sete pelo Instituto Evandro Chagas. Desses sete caos, houve confirmação da causa da morte em três. A análise do outro caso já confirmado foi feita pelo Instituto Adolfo Lutz.
