Mesmo com área 4% menor que a da safra 2015/16, o milho safrinha deve render 2.372.500 toneladas no Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, caso as projeções do Deral (Departamento de Economia Rural) se confirmem. O montante estimado é 13% maior do que o registrado na colheita passada, de 2.106.357 toneladas.
Entre os 28 municípios da Seab em Cascavel, a área total cultivada do milho foi de 365 mil hectares. No ano passado, a cultura ocupou 379.319 hectares. Apesar disso, além do crescimento da produção, a expectativa é que a produtividade tenha um acréscimo de 17%. Se o clima contribuir, a safra 2016/17 deve atingir 6,5 mil quilos por hectare, conforme avalia o Deral. Na safra passada, a produtividade foi de 5.564 quilos por hectare.
Segundo o informativo diário do Deral, que avalia as condições climáticas e de desenvolvimento das culturas em cada região, as chuvas da última quinta-feira (6) foram suficientes para atender a falta de umidade no milho safrinha.
Oeste e Paraná
O Deral traz também o cenário do milho safrinha em toda a região Oeste do Paraná, englobando, além dos municípios da regional de Cascavel, outras 20 cidades da Seab de Toledo. Com isso, a expectativa de colheita chega a 5.009.500 de toneladas, 11% a mais do que na safra 2015/16. A produtividade média da região deve ultrapassar os 6,2 mil quilos por hectare. Neste ano, a área destinada à cultura foi de 804.500 hectares, apenas 1% menor do que no ano anterior.
Já em todo o Paraná a projeção é de colheita farta, com 13.665.541 toneladas de milho safrinha, número que é 34% maior que o registrado no ano passado, quando a colheita rendeu 10,1 milhões de toneladas do grão. Ao contrário do Oeste, os demais produtores do Estado apostaram na cultura, cuja área cresceu 7% nesta safra ao atingir 2.350.592 hectares cultivados.
Segundo o Deral, falta somente 1% para encerrar o plantio da segunda safra de milho, que já tem 85% do total em estágio de desenvolvimento vegetativo.
