LONDRES ? Após a votação do Brexit, em que os eleitores britânicos escolheram pela saída do Reino Unido da União Europeia, a Microsoft está planejando aumentar os preços de alguns de seus serviços para empresas em até 22% no país.
A gigante da informática disse que elevará os preços de seus softwares para empresas em 13%, e os serviços na ?nuvem? em 22%. A medida passará a valer em 1 de janeiro, tornando a Microsoft a última empresa de tecnologia a aumentar suas tarifas desde que os britânicos votaram pelo abandono do bloco econômico em 23 de junho.
O resultado surpresa do plebiscito no Reino Unido provocou a maior queda da libra esterlina contra o dólar. A moeda britânica agora se encontra a 18% abaixo do dólar, o que levou a fabricantes de computadores, como Apple e Dell, a aumentarem os seus preços na Grã-Bretanha.
O Banco da Inglaterra declarou que espera que a inflação avance de maneira constante nos próximos anos e que poderia superar a meta de 2%, prejudicando a vida dos britânicos.
Conhecido pelo programa Windows, a Microsoft tem apostado em dispositivos móveis e em armazenamento em ?nuvem? nos últimos anos, o que a levou a armazenar, gerenciar e processar dados de milhares de empresas e fornecedores do setor público. A empresa norte-americano disse, ainda, que não alterará os preços de seus serviços para consumidores, nem para as encomendas que foram feitas com antecedência, já protegidas por acordos previamente determinados.
?Nós avaliamos periodicamente o impacto dos preços locais sobre nossos produtos e serviços para garantir que eles estão alinhados de forma razoável na região. Essa mudança que estamos planejando é o resultado dessa avaliação”, escreveu a Microsoft em seu blog.
