Cotidiano

Método revoluciona atenção à saúde pública

Ibema – Um novo formato de atendimentos revoluciona nas últimas semanas o modelo de saúde pública em Ibema. A base dessa nova relação entre equipe e pacientes está em entender com profundidade a dinâmica do setor e os anseios das pessoas que dependem da assistência médica gratuita e então, de forma ampla, colocar esse método em prática. O foco das ações é a demanda espontânea, diz o prefeito Adelar Arrosi, animado com os resultados que têm sido alcançados desde que a novidade entrou em prática.

A alteração é simples, fazendo com que todas as pessoas que procuram a UBS (Unidade Básica de Saúde) sejam atendidas no mesmo dia. “Sem dispersar ou retardar os atendimentos, a tendência, já comprovada, é de a procura ser gradativamente menor com o passar do tempo”.

O impacto dessa postura é substancial, conforme Adelar Arrosi, para a qualidade de vida e para a saúde das pessoas. “Não há mais necessidade de que os pacientes irem cedinho às unidades de saúde e esperarem horas para serem atendidos”.

O prefeito afirma que o formato é novo e ainda está em processo de assimilação. “Mas quando ele estiver suficientemente digerido e compreendido, as filas serão consequentemente zeradas”.

O fluxo ocorre, pelo modelo empregado, de forma contínua seguindo o expediente da unidade, que abre das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h. “Esse novo modelo de atenção às pessoas que precisam da rede pública de saúde, por meio da UBS, satisfaz e democratiza os atendimentos”, conforme Adelar Arrosi.

Com forte atenção aos critérios da triagem, o atendimento respeita as prioridades, ou seja, aqueles casos que inspiram mais cuidados. “Daremos atenção às necessidades mais urgentes, como de pessoas idosas, gestantes e portadores de deficiências”, segundo o prefeito.

Essa lógica se sobrepõe a um mecanismo antigo e ultrapassado pelo qual era selecionada uma quantidade específica de pacientes, por ordem de chegada, levando à dispensa dos demais. “Essa prática, que pelo bem da saúde pública deve ser abandonada, ocasionava represamento e insatisfação. Esse modelo, comum em cadeias, presídios e delegacias, é inadequado para atender pacientes da rede pública de saúde”, diz Arrosi.