Cotidiano

Menina com paralisia proibida de levar cão para escola vence na Justiça

65063392_FILE - In this Oct 31 2016 file photo Ehlena Fry of Michigan sits with her service dog.jpg

WASHINGTON ? A Suprema Corte dos Estados Unidos ficou do lado de uma menina deficiente cuja escola se recusou a permitir que ela levasse o seu cão assistente para a aula. Ehlena Fry, de 13 anos, nasceu com paralisia cerebral, uma condição neurológica que limita de forma severa a sua mobilidade, e o cachorro foi links deficiência treinado para ajudá-la a se equilibrar, pegar objetos caídos no chão, abrir e fechar portas, acender luzes, além de outras tarefas. A decisão do tribunal federal americano abre precedente para que outros estudantes do país em situações semelhantes possam buscar reparação por conta de discriminações desse tipo.

Os juízes decidiram por 8 a 0 a favor da menina e de seus pais. Com esse posicionamento da corte, agora eles não são mais obrigados a enfrentar longos procedimentos administrativos com o conselho escolar antes de entrarem com um processo por danos.

Ehlena, que é moradora do estado de Michigan conta ter sofrido grande estresse emocional por ter sido impedida de ter o apoio do cão, um goldendoodle chamado Wonder.

“Eu vi com os meus próprios olhos como Wonder ajudou a minha filha a crescer mais auto-suficiente e confiante”, afirmou Stacy Fry, mãe da menina, em um comunicado. “Nós estamos gratos que a Suprema Corte tenha esclarecido que as escolas não podem tratar crianças com deficiência de forma diferente ou ficar no caminho da independência que elas desejam ter”.

Os juízes enviaram o caso de volta para uma corte de apelações inferior para determinar se a queixa de Ehlena envolve negação inadmissível de uma educação especial própria.