BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira que o a prioridade do governo é a busca da sustentabilidade fiscal. E uma tarefa fundamental é atacar a pouca flexibilidade do orçamento. Ele falou que é preciso uma ação imediata e incisiva para criar uma dinâmica nova na economia. E, em paralelo, o governo tem de trabalhar uma agenda ampla para a melhora do ambiente de negócios.
O desafio urgente que temos é estancar o processo de deterioração da economia ( ) para gerar emprego, renda e bem-estar frisou.
Henrique Meirelles lembrou que, de 2008 a 2015, a receita do governo cresceu 14,5% e as despesas aumentaram nada menos que 51%. Para acomodar essa diferença, houve um crescimento de R$ 2,2 trilhões da dívida pública bruta.
Vivemos a ilusão. Persistir nessa trajetória insustentável do gastos não é uma opção resumiu.
As declarações foram dadas na cerimônia de transmissão de cargo da presidência do Banco Central.
Meirelles confirmou que o ex-presidente do BC Alexandre Tombini será o representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na plateia, vários ex-presidentes do BC como Gustavo Franco, Edmar Bacha, Gustavo Loyola, Pérsio Arida, Armínio Fraga e Pedro Malan, prestigiam a posse de Ilan Goldfajn.