Cotidiano

Meio ambiente: Escolas de Rondon poderãoter cisternas à água da chuva

A construção de cisternas para captação e armazenamento de água das chuvas nas escolas municipais e outros prédios públicos é o objeto de parceria entre a prefeitura e o Saae em análise na Câmara de Vereadores. A ideia é economizar água potável fornecida pela autarquia, aproveitando a água das chuvas para descarga em vasos sanitários, lavagem de calçadas e irrigação de hortas e jardins, entre outras aplicações nos educandários do município.

Segundo o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, Dieter Seyboth, o momento é oportuno para a apresentação do projeto. “Estamos prestes a iniciar a comemoração da Semana do Meio Ambiente, época propícia para discutirmos e agirmos de maneira efetiva quanto à preservação da água”, pontuou.

Com o projeto de lei a ser analisado pelos vereadores, a administração pública municipal e o Saae buscam autorização para firmar convênios e abrir créditos especiais, visando à construção de cisternas para atender a prédios públicos, estendendo a iniciativa, também, para o setor rural e a produção agrícola.

Para o diretor-técnico do Saae, Vítor Giacobbo, as tecnologias de captação, armazenamento e distribuição de água das chuvas são relativamente simples e muito funcionais, além do positivo efeito ambiental. “Hoje, utilizamos água tratada, potável, para descarga de vasos sanitários, serviços de limpeza e irrigação, o que é um desperdício evitável”, observa.

Importância pedagógica

O projeto, denominado de Cisternas Marechal prevê a construção de depósitos entre 10 mil e 30 mil litros, com os respectivos sistemas de distribuição interna, dependendo da demanda de cada prédio público. Para o prefeito Marcio Rauber, no caso das escolas as cisternas terão, acima de tudo, uma importância didática. “Estaremos mostrando aos alunos, na prática, elevado grau de conscientização ambiental, oportunizando o uso racional e responsável da água”, diz o gestor.