Cotidiano

Manifestantes cobram respostas sobre queda de ciclovia

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RIO – A queda de um trecho da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, em São Conrado, foi lembrado neste domingo. Um ato reuniu cerca de 30 pessoas no Mirante do Leblon, também na Zona Sul da cidade, para cobrar esclarecimentos a respeito da tragédia ocorrida no dia 21 de abril, deixando duas pessoas mortas. Parentes das vítimas, no entanto, não participaram do protesto.Links_cpi-olimpiadas

A vendedora Cláudia Medeiros, de 48 anos, diz que sempre incentivava a filha, de 18 anos, a pedalar pela ciclovia. Organizadora do protesto, ela ficou angustiada.

– Poderia ter acontecido com qualquer um. Queremos explicações. São muitas tragédias, como o Palace II. Queremos um canal de conversa com a prefeitura.

Cláudia conversou com o prefeito do Rio, Eduardo Pães, na ultima quinta-feira, e o convidou para o ato. Segundo ela, o prefeito disse que não poderia vir, mas a convidou para ir à prefeitura na próxima semana.

O movimento ?Não vamos esquecer? tem uma página no Facebook. ?Neste domingo mostraremos que segurança, respeito, dignidade e vidas não podem mais ir por água abaixo?, diz a página do movimento na rede social. E acrescenta: ?Queremos cobrar, queremos saber tudo o que está acontecendo, acompanhar e ouvir. É nosso dever e nosso direito como cidadãos?.

O acidente ocorreu pouco mais de três meses após a Ciclovia Tim Maia ser aberta ao público ? a pista foi inaugurada em 17 de janeiro e custou R$ 44 milhões. No desabamento, na altura da Gruta da Imprensa, morreram o engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, e o gari Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos.

A 15ª DP (Gávea) está em fase final de conclusão do inquérito policial. O Ministério Público também instaurou inquérito. Já a Coppe/UFRJ e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RJ (Crea-RJ) estão produzindo laudos sobre o acidente.

ciclovia_tim_maia_caida.jpgO acidente ocorreu pouco mais de três meses após a Ciclovia Tim Maia ser aberta ao público ? a pista foi inaugurada em 17 de janeiro e custou R$ 44 milhões. No desabamento, na altura da Gruta da Imprensa, morreram o engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, e o gari Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos.

A 15ª DP (Gávea) está em fase final de conclusão do inquérito policial. O Ministério Público também instaurou inquérito. Já a Coppe/UFRJ e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RJ (Crea-RJ) estão produzindo laudos sobre o acidente.