Cotidiano

Mais três casos de meningite

Além da professora da rede municipal de ensino diagnosticada esta semana com meningite, mais dois pacientes com o diagnóstico da doença foram identificados em Cascavel. A reportagem do Hoje News apurou que deu entrada ontem no HU (Hospital Universitário) um homem com meningite. De acordo com a esposa, ele apresentava fortes dores na cabeça há cerca de 30 dias e já havia procurado ajuda médica no Rio Grande do Sul, onde moram, foi medicado e liberado na sequência. Os sintomas persistiram e quando chegaram a Cascavel para visitar parentes procuraram atendimento na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), onde foi diagnosticado com HIV (vírus causador da Aids) e posteriormente também com meningite oportunista (neurocriptococose) comum em pacientes com imunidade comprometida. Esse tipo da doença é causado por um fungo e não é transmissível, por isso não é necessário tratamento preventivo das pessoas que tiveram contato com ele.

A reportagem apurou também que mais dois casos de crianças com a doença que estão internadas no HU. Uma de quatro e outra de seis anos. A informação foi confirmada pelo pai de uma delas, que afirmou que o filho vinha tendo febre durante a semana e que ontem procurou atendimento na UPA e após ser transferido para o HU veio a confirmação. Ele informou ainda que as duas crianças estão no mesmo quarto no Hospital Universitário e que ele mesmo avisou os colegas da criança que estuda no Colégio Marista Cascavel, para que fiquem atentos a possíveis sintomas.

Informações desencontradas

As informações oficiais acerca do assunto são desencontradas. A Secretaria de Saúde de Cascavel nega que haja novos casos. A assessoria do HU por sua vez afirma que só a secretaria pode confirmar. Já a 10ª Regional de Saúde afirma ter conhecimento de uma criança com suspeita da doença que foi encaminhada ao HU e aguarda a confirmação, mas que o estado dela seria estável.

A 10ª Regional informou ainda que nem sempre é informada de novos casos, principalmente quando não se tratam de situações agressivas, como a bacteriana, pois nesses casos não é preciso fazer o bloqueio e tratamento de pessoas que entraram em contato com o paciente.

Caso da professora

De acordo com a assessoria do HU, a professora da rede municipal permanece na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com o quadro estável, porém considerado gravíssimo e ainda corre risco de morrer.