Cotidiano

Mais de 4 mil toneladas de resíduos são coletados

Por meio do programa de coleta seletiva, materiais retornam para a cadeia produtiva

Mais de 4 mil toneladas de resíduos são coletados

Foz do Iguaçu – Desde que foi implantado pela Prefeitura de Foz do Iguaçu, em junho de 2018, o Programa de Coleta Seletiva deu a destinação correta para 4.153 toneladas de resíduos. Os materiais, coletados em todas as regiões da cidade, foram devidamente separados, armazenados e comercializados pela Coaafi (Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu).

Além de garantir o aumento na vida útil do aterro sanitário, o material reciclável contribuiu para a renda dos 75 catadores e catadoras inscritos no programa.

Desde que começou no Programa de Coleta Seletiva do Município, em 2018, uma nova história começou. “Agora é outra coisa. Minha renda melhorou e o material já vem separado e limpo”, revela a catadora, que atua na UVR (Unidade de Valorização de Resíduos) do Porto Belo.

Além da renda mensal, de cerca de R$ 1.100, os catadores têm os direitos trabalhistas garantidos, por meio do contrato entre a prefeitura e a Coaafi.

“Para nós, enquanto gestores, é muito gratificante termos a oportunidade de transformar a qualidade de vida e renda dessa importante classe de trabalhadores, e ainda contribuir para uma mudança de comportamento de toda a sociedade”, destacou a secretária de Meio Ambiente, Angela Meira.

“A coleta seletiva se tornou um grande patrimônio de Foz do Iguaçu. É uma ação que está engajando toda a cidade e que veio para ficar. Além de promover um desenvolvimento sustentável e um meio ambiente equilibrado, este programa está dando dignidade aos catadores e catadoras”, disse o prefeito Chico Brasileiro.

 

Programa

A coleta seletiva passa uma vez por semana em cada bairro. O programa opera com oito caminhões e motoristas próprios do Município, o que possibilitou avançar e chegar a 100% da área urbana (2019) e rural (2020) do Município. Todo material coletado é destinado às seis UVRs (Unidades de Valorização de Recicláveis). “Os materiais são comercializados pela cooperativa, retornando à cadeira produtiva, ou seja, a reciclagem ou reaproveitamento”, explicou a coordenadora do programa Rosani Borba.

Ao todo, serão oito unidades de valorização. Dessas, duas já foram ampliadas, reformadas e entregues aos catadores (Manoel da Silva, no Jardim das Palmeiras e Rosana Lemes Turmina, no Morumbi), duas estão em processo de finalização das obras (Usina de Asfalto e Vila Portes) e quatro em processo de ampliação e reforma (Porto Belo, Porto Meira, Vila C e Campos do Iguaçu).

Com a pandemia do novo coronavírus, o serviço foi suspenso por dois meses (março e abril de 2020), retornando o atendimento quinzenal de maio a setembro. Em outubro do ano passado, o programa voltou à coleta semanal.