Cotidiano

Mais 530 moradias

Para reduzir o déficit habitacional, a Prefeitura inicia o primeiro processo de construção de unidades habitacionais em Cascavel pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Ao todo serão 530 – entre casas e apartamentos – divididos em três áreas repassadas pelo Município, no Bairro Interlagos, no Jardim Veneza e no Bairro Esmeralda.

Após parecer Jurídico, ontem foi aberto edital para chamamento público de empresas interessadas na elaboração dos projetos habitacionais, que serão executados com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial). As casas terão um custo médio de R$ 80 mil cada.

As empresas também ficarão responsáveis pela execução de toda infraestrutura: asfalto, esgoto e iluminação pública. “Como dividiremos essas habitações em três áreas diferentes, não estão previstos prédios públicos, como escolas e UBSs. Os bairros terão capacidade de receber o novos moradores sem causar grandes impactos ao serviço público”, explica Nei Haveroth, presidente da Cohavel (Companhia Municipal de Habitação de Cascavel).

Os envelopes das empresas interessadas poderão ser entregues até dia 26 de abril na Divisão de Licitações da Prefeitura. Para serem contemplados, os moradores deverão estar com o cadastro atualizado no setor do Minha Casa, Minha Vida. “Não haverá novo processo de inscrição”, complementa Haveroth.

 

Mais 20 unidades

Um projeto com a Itaipu Binacional resultará na construção de mais 20 casas destinadas a famílias de baixa renda, em Cascavel. A multinacional vai repassar R$ 1,2 milhão para as construções e o Município terá que disponibilizar mão de obra e o terreno, já escolhido, perto do Cense do Jardim Veneza. As casas terão entre 38 e 46 metros quadrados.

A construção das habitações ficará sob a responsabilidade da Cohavel. “Precisaremos contratar mais pessoas assim que tivermos esses projetos aprovados. A saída será a terceirização de mão de obra ou teste seletivo para não comprometermos a folha de pagamento da Prefeitura, devido a preocupação com o Limite Prudencial”, explica o presidente da Cohavel.

Hoje a empresa pública tem 20 servidores ativos e precisaria de mais 15 para expandir as atividades – atualmente concentradas em pequenos serviços e reformas de prédios públicos. A maior demanda é de pedreiros. As famílias serão escolhidas pela Secretaria de Assistência Social e deverão estar no Cadastro Único.

JOSIMAR BAGATOLI

Foto: Arquivo

Legenda: Prefeitura trabalha para que novos conjuntos habitacionais sejam concluídos