Não é difícil encontrar depósitos de lixo a céu aberto em Cascavel. No Bairro Esmeralda, na região oeste da cidade, as ruas Citrino, Cristal, Jaspe, Granada e Espinelio viraram literalmente um lixão. Lá há todo tipo de descarte, desde alimentos até eletrônicos.
Moveis, restos de obras, pneus, isopor, cacos de vidro, sapatos, roupas e até mesmo retalhos de tecidos descartados em diversos sacolões que supostamente foram levados por alguma empresa da área de confecção até o local.
Os moradores preferem ter a identidade preservada, mas sempre nos relatos o que mais aparece é a frequência que o descarte de todo tipo de lixo e de quantidade é jogado na área.
Até mesmo no novo Loteamento Siena, que fica atrás do Parque de Exposições Celso Garcia Cid (Expovel), os descartes ilegais começaram. Restos de construção civil são visíveis nos fins de rua do loteamento.
Há aproximadamente um ano o Hoje News mostrou a mesma situação do Esmeralda, na época a prefeitura encaminhou caminhões para recolher as montanhas formadas por toneladas de lixo.
Região sul
Saindo da região oeste e indo para o sul de Cascavel, no Jardim Universitário, nas proximidades da Unioeste a situação não é diferente. Mas lá, além dos mesmos materiais encontrados no Esmeralda, há diversos sofás, pedaços de carros como para-choques, brinquedos, medicamentos, muitos cds e dvds piratas, cobertores, garrafas de vinho, tampas de vasos sanitários, decoração natalina, tudo isso concentrado no final da Rua Edson Luiz Favarin e vias laterais.
Meio ambiente
Conforme o fiscal José Luiz Ferreira, da Secretária de Meio Ambiente de Cascavel, eles estão cientes dos problemas, mas em muitos casos o controle não é fácil. “Boa parte do lixo está nas vias, não nos imóveis, fica difícil encontrar os responsáveis. Ainda quando está sobre um lote o proprietário é identificado e notificado, mas na maioria das vezes não é possível esse procedimento”.
Procedimentos
Em locais como estes as atitudes tomadas são parecidas. Ferreira explica que geralmente é feita limpeza das áreas quando elas oferecem riscos à saúde pública. O controle de endemias, assim que ciente do estado das áreas, solicita à Secretaria de Meio Ambiente a limpeza dos pontos críticos. Ainda segundo o fiscal, a situação do lixão do Esmeralda foi encaminhada ao Ministério Público.
