Cascavel Entre as mais antigas do Estado (foi fundada há 49 anos), mas que está ativa novamente há apenas cerca de três meses após um ano de inatividade, a LFC (Liga de Futebol de Cascavel) tem um projeto ambicioso para 2017: recuperar e administrar ao menos 19 campos para fomentar o futebol amador.
Visitei, fotografei, filmei e conversei com os responsáveis pelos campos da cidade e do interior para fazer um levantamento do que cada campo precisa para ter condições de receber jogos. E percebi que o que mais falta, em geral, é zelo com esses locais. De resto, alguns precisam de melhorias no alambrado, no gramado ou na iluminação. Não são questões complicadas de se resolver, explica o presidente da Liga, Rubens Alves de Souza, o Tião.
De acordo com o dirigente, que desde 2011 está à frente da entidade e ainda não orçou o montante necessário para as revitalizações, o custo maior será em mão de obra, o que o Município poderia arcar sem custos elevados. Não sei quanto custaria, mas digamos que fossem R$ 200 mil. Ainda assim compensaria recuperar praticamente todos os campos da cidade do que investir o dinheiro em um só lugar, observa Tião, que pode ver o número de campos a serem recuperados aumentar caso os que estão em comodato também entrem na lista. Cascavel tem 23 campos no total, fora os estádios Olímpico e Ninho da Cobra.
Gestão administrativa
Após a etapa de levantamento das melhorias necessárias, o projeto da LFC prevê uma gestão administrativa dos campos. Esses locais seriam geridos pelos presidentes de bairros nos quais estão localizados, por equipes legalmente constituídas ou pela Liga. A ideia é cuidar de cada local para que ele não se deteriore e cada gestor avisar da necessidade de reforma assim que o problema surgir. É mais fácil consertar pontualmente do que quando há muito para se reparar, encerra Tião.
