Cotidiano

Líder do PSDB elogia Geddel e diz que votações não serão paralisadas

INFOCHPDPICT000062924344BRASÍLIA – O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse nesta sexta- feira que as votações no Congresso Nacional não serão afetadas com a saída do ministro Geddel Vieira Lima, a quem elogiou como articulador político. Segundo o senador tucano, os projetos enviados ou que serão enviados pelo governo são necessários ao país e terão o apoio dos parlamentares.

? As votações não serão prejudicadas porque o que o governo propôs ao Congresso corresponde às necessidades do país ? disse Aloysio Nunes Ferreira.

Geddel ? 25/11O senador tucano também minimizou o fato de a oposição estar anunciando que entrará com pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer:

? Na época do Fernando Henrique o PT entrou com mais de 20 pedidos de impeachment. É a pratica deles.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse não acreditar que a saída de Geddel traga mais instabilidade ao governo Temer. ele disse aindaque o PSDB continuará dando apoio a Temer para que o Brasil saia ?dessa espiral recessiva e volte a gerar empregos?.

Alckmin não quis comentar a saída do ministro sobre acusação de tráfico de influência:

? Isso é um tema federal. A substituição de cargos de confiança é um tema federal.

Presente ao encontro dos prefeitos tucanos, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, também não quis falar da saída do colega Geddel:

? Não vou dar declaração agora.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também minimizou a demissão de Geddel e disse que é preciso tirar o país da crise. Já Aécio Neves defendeu que o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, seja investigado por supostamente ter gravado conversa com o presidente Michel Temer.

Em nota, a lideraça do PSOL na Câmara anunciou que o partido vai protocolar o pedido de impeachment de Miche Temer. A argumentação do pedido serão as denúncias feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que acusou o agora também ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) de pressioná-lo para liberar licença para uma obra de seu interesse particular na Bahia.