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Levir enche Fred de elogios após vitória do Fluminense

Um mês depois de quase ter ido embora das Laranjeiras por causa de um atrito com Levir Culpi, o atacante Fred e o treinador parecem ter se entendido. Na estreia do Fluminense no Campeonato Brasileiro, o centroavante teve uma grande atuação e fez o gol da vitória sobre o América-MG pro 1 a 0 no estádio Independência, em Belo Horizonte. E foi elogiado pelo treinador tricolor.

– É um jogador que dispensa comentários. Todos sabem como o Fred joga. É como o Cristiano Ronaldo, o Ibrahimovic… Todos sabem como o cara joga. E ele ainda vai lá e resolve. Tem uma condição técnica e tática difícil de combater. A única coisa é que não é mais um jovem, não tem a mesma dinâmica de 10 anos atrás. Mas o nível de competitividade tem um grau de acerto grande. Tem feito gols em quase todos os jogos, isso que o mantém como líder, como um jogador reconhecido por todos nós – disse Levir.

O treinador também gostou da postura do capitão com Richarlison, dividindo com o jovem atacante o mérito do gol da vitória. Coube a Richarlison o passe para o gol de Fred na partida.

– Ai que está a atitude do líder. O Fred já fez tudo de bom no futebol, o menino está começando. Ai o Fred vai lá e ?engraxa? a chuteira dele pela assistência. Isso que eu chamo de liderança, fazer coisas boas para que todo mundo possa entender. Estamos bem nesse aspecto. Temos alguns com mais experiência como Diego, Henrique, Gum, Cícero, Pierre… Jogadores de alto nível nesse aspecto profissional e isso torna o Fluminense mais forte.

Para Levir, foi importante o Fluminense estrear vencendo e quebrando um jejum contra o América que durava desde 1953. O treinador até brincou que tinha apenas um mês de vida na última vez que o time tricolor venceu a equipe mineira.

O treinador gostou da atuação da equipe e também reservou alguns elogios a Gustavo Scarpa, a principal revelação tricolor.

– Fica evidente em alguns jogos a qualidade individual de certos jogadores. Scarpa pode render ainda mais do que isso. Mas prefiro não falar muito da parte individual, porque ela depende muito do coletivo. Uma coisa puxa a outra.