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Levir elogia velocidade do Flu contra o Galo e projeta briga pela Libertadores

Após a vitória de 4 a 2 sobre o Atlético Mineiro, que colocou o Fluminense a apenas três pontos do G-4, o técnico Levir Culpi comemorou o êxito da opção por um time mais veloz diante do Galo. No entanto, ele admitiu que teve sorte ao não substituir o meia Gustavo Scarpa, autor do gol de falta que sacramentou a vitória tricolocor em Edson Passos.

TABELA: Jogos e classificação da Série A

Levir também comentou que, com a vitória, o clube das Laranjeiras entra de vez na briga por uma vaga na Libertadores da América. Com 37 pontos e ocupando a 7ª posição na tabela, a equipe se aproximou do Corinthians, quarto colocado com 40 pontos. Porém, o técnico admitiu que o Fluminense ainda precisa evoluir no Brasileirão.

– Vou confessar uma coisa: Scarpa esteve a ponto de sair do jogo porque errou alguns passes. Mas sei que tem chute decisivo, e isso me segurou. Dei sorte. Hoje não queria o Dourado, que fica mais na área. Queria um time mais rápido. O resultado veio. Esses jogos fazem com que a torcida se aproxime do time. No Brasil jogamos muito com o emocional. Mostrei ao time onde poderíamos chegar com a vitória. Estamos no bolo. Nosso elenco é bom, mas precisamos melhorar um pouco. Podemos pensar alto – frisou o treinador.

Levir também destacou o equilíbrio da competição, especialmente entre os times que brigam por vaga na Libertadores. Na opinião do treinador, o Brasileirão será marcado pelas alternâncias entre os times até o fim.

– Não tem jogo fácil, mesmo dos de cima contra os de baixo. Ninguém está muito soberbo. Está muito igual, por isso que, se conseguirmos contornar alguns erros, temos sim condições de chegar entre os 4. Mas com muito empenho.

Sobre o reencontro da torcida com o atacante Fred, que teve atuação apagada no jogo, o técnico negou que o artilheiro tenha sentido a pressão de enfrentar seu ex-clube pela primeira vez no Rio de Janeiro. Ele considera que a atuação discreta do centroavante se deve muito mais às poucas oportunidades que teve de finalizar a gol. Ele elogiou o ex-comandado, com quem teve rusgas no começo do ano, e ressaltou que as vaias e xingamentos por parte da torcida são normais.

– O Atlético não criou tantas oportunidades. Ele é um artilheiro, e todos os técnicos gostariam de tê-lo. Poucos conseguem o que ele consegue. A torcida tem que brincar com isso mesmo, está valendo. O que não vale é agressão, a raiva.

O técnico ainda elogiou o clima de caldeirão que os jogos em Edson Passos proporcionam. Na avaliação de Levir, a equipe do Fluminense tem se sentido mais à vontade no estádio Giulite Coutinho do que quando jogava no Maracanã.

– O Fluminense costumava jogar no Maracanã com 50 mil pessoas, mas aqui sentimos o calor da torcida. Aqui, apesar de não ser muita gente, os jogadores se sentem bem. Isso é positivo. Parabenizo o torcedor. Sabemos que não é fácil chegar aqui – exclamou.