SÃO PAULO – A Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de um dos suspeitos de integrar o grupo de pichadores que espancou e matou o dentista Wellinton Silva, de 39 anos, na madrugada do sábado, na zona norte da capital paulista. Segundo informações do SPTV, da TV Globo, Adolfo Gabriel de Souza, de 38 anos, é o dono do carro que o grupo usou na noite do crime. Até o início da tarde desta terça-feira ele não havia sido localizado é considerado foragido.
Souza, que já tem passagem por roubo, foi reconhecido pela mãe nas imagens de câmeras de segurança da rua. Ela e um irmão do rapaz estiveram na delegacia responsável pela investigação do caso no final da tarde de segunda-feira. Eles disseram que Souza não voltou para casa nem deu notícias desde o final de semana, quando o crime aconteceu.
A Polícia Civil também investiga quem são os outros quatro homens que aparecem nas imagens. À TV Globo, o pai do dentista, Manuel Silva, disse que o filho foi espancado por entre oito a 10 homens. Investigadores esperam que as pichações nas paredes da casa possam levar à identificação dos demais suspeitos.
Câmeras de segurança registraram quando os pichadores chegam a rua da casa do dentista e de seu pai. Com garrafas e latas de spray, eles picham o muro da casa, bebem e conversam. Um tempo depois, Manuel sai pela rua à procura dos vândalos. Wellinton também aparece nas imagens, atrás do pai.
De acordo com a polícia, parentes contaram que Manuel encontrou os pichadores, houve briga e o filho saiu em socorro ao pai. Ele então virou alvo dos pichadores e foi agredido com pauladas e pedradas. O dentista, que ainda foi arrastado por uma escadaria, não resistiu aos ferimentos e morreu.
