Esportes

Jornalista morreu seguindo o clube que amava, diz primo

CHAPECÓ. Natural de São Paulo, desde os 3 anos de idade Gilberto Pace Tomaz transformou-se em um fanático torcedor da Chapecoense. De torcedor apaixonado pelo manto verde e branco, tornou-se funcionário do clube e passou os últimos minutos da sua vida aliando sua paixão com o trabalho. O primo de Gilberto, Bruno Pace Dori, conta que desde pequeno ele e Gilberto assistiam aos jogos da Chapecoense no estádio.

— Ele nunca escondeu seu amor ao clube — conta.

Conforme foi crescendo, Gilberto demonstrou o interesse em se tornar jornalista esportivo, como uma forma de aliar o amor pelo clube com o seu trabalho. Formou-se em jornalismo em Chapecó e, no início da carreira, trabalhou no rádio noticiando as primeiras conquistas da chapecoense. Desde 2014 era assessor de imprensa do clube.

O convite para trabalhar no “Verdão” foi um dos seus grandes momentos de felicidade. Com 29 anos, postava com frequência seus momentos de trabalho, que mais pareciam diversão, inclusive registros da último embarque rumo a Colômbia, onde faria a cobertura do jogo. Gilberto foi um dos mortos na tragédia que envolveu o clube.

– O que nos conforta é que ele morreu fazendo o que amava – diz Bruno Pace Dori, primo de Gilberto.