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Jogadora de vôlei agredida por taxista pede ampliaçao da Lei Maria da Penha

LUCIANA .jpg Agredida por um taxista no último dia 22, em Ipanema, a jogadora de vôlei Luciana Severo, atleta do Fluminense, passou por duas cirurgias no nariz na segunda-feira. Nas redes sociais, a atleta pediu a ampliação da Leia Maria da Penha, que pune os agressores de mulheres.

– Vamos juntos proteger as mulheres e ampliar a Maria da Penha! – escreveu Severo, que foi agredida pelo taxista William Lopes Barbosa.

No dia da agressão, tudo começou em um sinal de trânsito.

– Quando ficou verde, enquanto eu engrenava a marcha e descia o freio de mão, ele, aos berros, me insultava, buzinava. Entrei na Prudente de Moraes para ele poder passar e ele começou a me seguir ?- contou.

No sinal seguinte, o taxista desceu do veículo e parou ao lado do seu carro.

? Abri a porta e desci para ele ver que eu era uma mulher. Quando saí do carro, ele me peitou e me deu um soco no nariz. O salto do meu sapato quebrou e eu cai, fiquei completamente indefesa. Ele continuou me agredindo, dando soco, ponta pés, chutando ? disse ela.

De acordo com ela, Williams só parou com a agressão porque foi interrompido por duas testemunhas. Luciana integra a equipe de vôlei do Fluminense e disse que está impossibilitada de disputar a partida de amanhã pelo time.

? Tenho uma final e não vou poder jogar. Estou com o nariz e o dedo quebrados, com escoreações no cotovelo, galos na cabeça, dores abdominais e no corpo e o joelho inchado ? explicou.

Jogadora agredida