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Contra fraude, Instituto de Identificação vai pôr fim à confecção de RGs em papel

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Contra fraude, Instituto de Identificação vai pôr fim à confecção de RGs em papel

Cascavel – Com a deflagração da quarta fase da Operação Voucetich, que investiga uma organização criminosa que utiliza documentos falsos para cometer crimes, o IIPR (Instituto de Identificação do Paraná) determinou que todos os postos do Instituto sejam digitalizados, inclusive em cidades menores, onde há parceria com as prefeituras. A medida é para evitar o que acontecia em Rancho Alegre D’Oeste, onde um funcionário da prefeitura falsificou ao menos 168 RGs.

“Uma forma de evitar que situações como essa aconteçam é eliminar a tinta e o papel, digitalizar tudo. Assim, até o fim do ano as prefeituras têm que se adequar. O custo não é alto, são cerca de R$ 5 mil para equipar o ponto. Hoje cerca de 350 cidades não existe a digitalização. Quem não aderir, terá o posto fechado”, afirma o vice-diretor do IIPR, Maurício Jorge Lopes.

Investigações

Nesta quarta fase foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em diversos locais de Cascavel. “Essa fase serviu para colher material que pode estar relacionado com os investigados. A partir deles devemos avançar nas investigações e pode haver mais prisões”, adianta o delegado responsável pela Operação, Rogerson Salgado.

Na terceira fase, deflagrada em abril, foram presos três empresários em Toledo e Cascavel que usavam os documentos falsos para aplicar golpes. Eles continuam detidos, assim como o funcionário público que falsificava os documentos e outras quatro pessoas ligadas ao esquema.

Novas fases não estão descartadas e ainda não se sabe os valores movimentados pela organização com os golpes aplicados.

Os investigados devem responder por estelionato, falsidade ideológica e organização criminosa.