Foz do Iguaçu – A FPTI (Fundação Parque Tecnológico de Itaipu) foi obrigada pela Justiça a suspender o processo licitatório 02089/2016, que diz respeito à contratação da empresa lanchonete Frantyesco por suspeita de irregularidades.
Segundo o edital, a lanchonete Frantyesco deveria assumir a área destinada para exploração de serviços de restaurante e lanchonete para os habitantes do PTI (Parque Tecnológico de Itaipu) nas dependências da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Só que foi constatado que a empresa não tinha nem sequer recursos financeiros para assumir o fornecimento de alimentação com cerca de mil refeições por dia, que gera mais de R$ 2 milhões por ano. Conforme os documentos, a empresa tem capital social de R$ 12 mil, aberta sete meses antes do edital licitatório e com ambos os sócios inscritos nos órgãos de proteção ao crédito.
Ante a suspeita de fraude, a empresa Prestivel Comércio e Serviços Ltda ajuizou pedido de revisão de todo o processo licitatório. O pedido de nulidade da licitação foi concedido pelo juiz Gabriel Leonardo Souza de Quadros, da 2ª Vara Cível de Foz do Iguaçu. Em sua decisão, ele cita que a empresa Frantyesco não possui condições de assumir o serviço por inúmeras irregularidades.
“Verificamos que a licitação foi fraudulenta e a sentença foi favorável ao nosso cliente. A Prestivel ainda não assumiu o serviço, mas a publicação da decisão judicial deverá sair nos próximos dias”, explica o advogado Jairo Ferreira Filho, autor da ação.
A Prestivel assume automaticamente o serviço por ter sido a segunda colocada no processo licitatório.
