Cotidiano

Itaipu implanta sistema que acompanha atividades no campo em tempo real

O sistema foi desenvolvido em parceria com a Divisão de Apoio Operacional e não gerou custos adicionais à Itaipu

Foto: reprodução da tela do ArcGIS Survey123
Foto: reprodução da tela do ArcGIS Survey123

Foz do Iguaçu – A Divisão de Ação Ambiental da Itaipu Binacional implantou nesta semana um sistema de monitoramento das atividades de Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural) no oeste paranaense. Desde ontem (1º), todos os 54 técnicos das instituições parceiras – Biolabore e Capa – poderão utilizar a aplicação ArcGIS Survey123, um sistema que facilita a gestão e fiscalização dos contratos, convênios e todas as atividades de Ater. O sistema foi desenvolvido em parceria com a Divisão de Apoio Operacional e não gerou custos adicionais à Itaipu.

De acordo com o técnico Ronaldo Pavlak, da MAPA.CD, o público das atividades de assistência técnica e extensão rural, promovidas por Itaipu e parceiros, são os agricultores familiares da região. Eles recebem assessoria para difusão de tecnologias de produção de forma sustentável e orgânica, o que contribui com a segurança hídrica e com os múltiplos usos do reservatório.

“Nosso foco é ajudar os agricultores a produzirem de forma sustentável, com o uso de novas tecnologias de cultivo. Passamos informações em relação ao planejamento da produção e os planos de manejo para certificação de propriedade orgânica. Também atuamos em questões pontuais, como o controle de uma praga, e fornecemos toda a orientação para as agroindústrias familiares, entre outras atividades”, explica Pavlak.

Mudanças

O acompanhamento dessas atividades, até então, era feito todo no papel. O técnico terceirizado ia a campo, interagia com o agricultor e preenchia um formulário. Esse formulário gerava um relatório que, ao fim do mês, era entregue aos profissionais da Itaipu.

Agora, toda a atividade será preenchida em formulários eletrônicos em tablets. Por meio de GPS, o sistema informa a geolocalização da propriedade, o técnico preenche informações como o tipo de atividade (se é individual ou coletiva), o status do agricultor (se for novo, já preenche o cadastro), o objetivo da assessoria (apicultura, avicultura, bovinocultura, entre várias outras). Ele também pode tirar fotos dos documentos e da atividade em si.