Cotidiano

Itaipu estuda meios de inibir pesca predatória

A reunião também serviu para divulgar à imprensa os prejuízos provocados pela atividade irregular

Foz – As ações para conter a pesca predatória dentro da usina de Itaipu, especialmente no Canal da Piracema e na área próxima ao Refúgio Biológico Bela Vista, foram discutidas nesta semana em reunião na Superintendência de Segurança Empresarial. A pesca nesses locais é proibida durante o ano inteiro.

Participaram do encontro representantes da Segurança Empresarial, Diretoria de Coordenação, Batalhão de Polícia Ambiental/Força Verde da Polícia Militar do Paraná, da empresa de segurança terceirizada que presta serviço dentro da usina e os agentes da Itaipu responsáveis pela vigilância no canal. A reunião também serviu para divulgar à imprensa os prejuízos provocados pela atividade irregular e os riscos que os pescadores enfrentam quando se aventuram a pescar em local proibido, sejam eles amadores ou profissionais.

O superintendente da Sead, Rogel Abib Zattar, citou que somente no último período da piracema (de novembro ao fim de fevereiro), 29 pescadores foram detidos pela Divisão de Segurança da Central. Também ocorreram no período 30 ocorrências relacionadas à pesca ilegal, com apreensão de material irregular, como redes e anzóis.

Zattar acrescentou que em reunião recente foram decididas seis ações para reduzir a pesca predatória e alertar as pessoas, entre elas, a intensificação do patrulhamento conjunto por homens das polícias Federal e Ambiental e os agentes de segurança da Itaipu.

Outra ação prevista é a realização de um seminário envolvendo delegados da Polícia Federal, Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, representantes do Judiciário Estadual e Federal – entre outras autoridades. A ideia é apresentar um diagnóstico do problema e discutir medidas para reduzir as ocorrências.