Moscou – O meia islandês Rurik Gislason mandou, ontem, um recado para a Argentina, dizendo que a primeira partida de amanhã na Rússia 2018 é o maior jogo da vida de seu país, estreante na Copa do Mundo.
“Para nós, é o maior jogo de nossas vidas. Nosso primeiro jogo na história da Copa do Mundo, o maior torneio de todos”, disse Gislason, atacante de 30 anos que defende o SV Sandhausen, na segunda divisão do Campeonato Alemão.
O otimismo domina os integrantes da equipe europeia antes do duelo contra a bicampeã. “A Argentina pode ser um time melhor que o nosso no papel, mas demonstramos no passado que podemos conseguir bons resultados contra grandes equipes”, alertou Gislason.
“Queremos continuar fazendo história, simplesmente. Tudo bem se os outros times nos subestimam, isso nos beneficia”, engrossou o discurso o meia Arnor Traustason, de 25 anos e jogador do Malmö, da Suécia.
Em campo
Enquanto os rivais falavam, a seleção argentina treinava para o duelo de amanhã. A atividade foi concentrada na movimentação defensiva, principalmente jogadas de bola parada, com o objetivo de neutralizar o ataque da Islândia. O técnico Jorge Sampaoli pretende minimizar os riscos das jogadas de bola parada, principalmente levando em conta que a seleção argentina tem uma das menores média de altura (1,79m) entre as seleções da Copa, acima apenas de Portugal, Japão, Peru e Arábia Saudita, enquanto a Islândia esta entre as equipes mais altas (1,84m), só atrás de Bélgica, Sérvia, Alemanha, Suécia, Dinamarca e Croácia.
