Política

Informe da redação: solenidade de posse, Senado e Baleia Rossi

Paranhos restringe solenidade de posse

 

Ao contrário de posses anteriores, que sempre tiveram a participação de autoridades e público de forma geral, neste dia 1º de janeiro, após a solenidade de posse do prefeito Leonaldo Paranhos, na Câmara de Vereadores, o ato festivo na Prefeitura de Cascavel será substituído por um ato de trabalho, que terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do Município. O ato singular terá a presença apenas do prefeito Paranhos, do vice Renato Silva e do presidente da Câmara (que será eleito no dia). Durante a transmissão, será anunciada uma série de ações, obras e assinaturas de ordem de serviço. A restrição atende às medidas para conter a pandemia do novo coronavírus. O ato de trabalho terá início por volta das 17h30, logo após a solenidade de posse que ocorre na Câmara de Vereadores, agendada para as 16h.

 

“Não posso tudo!”

O presidente do STF Luiz Fux afirmou que “não pode tudo” e que não deve revogar a decisão do ministro Kassio Nunes Marques de limitar o alcance da Lei da Ficha Limpa. As informações são da Folha de S.Paulo. O ministro comentou o pedido da Procuradoria-Geral da República para derrubar a decisão de Nunes Marques. “Eu não poderia cassar a decisão dele porque o recurso que apresentaram é dirigido ao relator”, disse o presidente da Corte.

 

Segue o jogo

Senadores do MDB, pré-candidatos ao comando do Senado, minimizam a oficialização da candidatura de Baleia Rossi (SP) pelo bloco de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e mantêm o discurso de que a legenda chegará a um “consenso”, em janeiro, sobre o nome da legenda que irá disputar a sucessão de Davi Alcolumbre (DEM-AP).

 

CPIs & decretos

Logo após o anúncio da candidatura, Baleia Rossi foi avisado por deputados da oposição que o apoio dependerá, principalmente, de dois compromissos: não engavetar CPIs, como fez Rodrigo Maia (DEM-RJ), e levar à votação Projetos de Decretos Legislativos que questionam medidas do Executivo.

 

Independência?

Arthur Lira (PP-AL), candidato alinhado com o Planalto, tem lembrado que Rodrigo Maia (DEM-RJ) teve o apoio do ex-presidente Michel Temer e de Jair Bolsonaro, em 2019, para se reeleger: “Difícil entender a obsessão pela oposição e independência de ocasião”.

 

Vacina da discórdia

Em meio à polêmica sobre a vacina contra a covid-19, o Instituto Paraná Pesquisas foi às ruas. Dentre 1.520 pessoas ouvidas em 165 municípios paranaenses de 16 a 18 de dezembro, 67,7% disseram que pretendem tomar a vacina, contra 18,6% que afirmaram que não vão se imunizar. Outros 10,7% disseram que “depende”, enquanto 3% não sabem ou não opinaram.

 

Voos proibidos

O Brasil vai proibir voos internacionais que tenham origem ou passagem pelo Reino Unido, como medida preventiva, por causa da descoberta de uma variante do novo coronavírus naquele país. O anúncio da nova cepa do vírus fez mais de 40 países proibirem o ingresso de viajantes do Reino Unido, suspendendo voos, mas o governo de Jair Bolsonaro não havia tomado a mesma atitude.

 

Sem desculpas

O secretário de Saúde, Beto Preto, ressaltou, em mensagem divulgada nas redes sociais, que a vacina não pode ser usada como desculpa para não respeitar os protocolos estabelecidos. “Vamos terminar 2020, aguardando chegada da vacina contra o coronavírus. A vacina, no entanto, não pode servir de álibi para afrouxarmos os cuidados, principalmente neste momento. Muito pelo contrário, até a chegada dela, nós temos que nos manter firmes nas medidas”, afirmou, reforçando o pedido para que os paranaenses mantenham as medidas contra a covid-19.