Política

Informe da redação: campanha quente, aptos a votar e calamidade pública

Campanha quente
Em Cascavel, segue quente o clima eleitoral nas redes sociais. Os grupos estão com um olho no peixe e outro no gato. Cuidam das próprias ações, sem descuidar do que os outros estão fazendo. A Justiça tem sido movimentada com denúncias de fake news, pesquisas suspeitas e até propaganda indevida. Não custa lembrar: cuidado com o que você compartilha. Divulgar notícia falsa é crime, seja você candidato ou não.

“Inimigo declarado”
O presidente Jair Bolsonaro criticou ontem um candidato a prefeito de Curitiba por usar indevidamente sua imagem em materiais de campanha. Bolsonaro não citou o nome do candidato, mas o definiu como “inimigo declarado”: “Alguns, inclusive, inimigos declarados meu, usando minha fotografia, como um candidato a prefeito lá em Curitiba fazendo isso aí… é inimigo declarado e agora, depois que é candidato, está usando a minha foto”.

Recado dado?
A declaração foi entendida como uma referência ao deputado Fernando Francischini, que disputa a prefeitura da capital pelo PSL. Tanto ele, quanto o filho, o deputado federal Felipe, permaneceram no partido e se mantiveram fiéis ao presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar, e continuaram manifestando admiração ao ex-juiz Sergio Moro, considerado “traidor” pela ala bolsonarista.

Aptos a votar
Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), neste ano, 147.918.483 pessoas estão aptas a votar, crescimento de 2,66% em relação às eleições municipais de 2016. As mulheres somam 77.649.569 eleitores (52,49%) do total, e os homens, 70.228.457 eleitores (47,48%). Outras 40.457 pessoas não declararam o gênero, representando 0,03% do eleitorado.

Calamidade pública
Mais de 3 mil municípios em todo o Brasil ainda não decretaram calamidade pública, mas seguem contratando serviços sem licitação, o que é irregular. No Paraná, o TCE decidiu que todos os municípios paranaenses estão cobertos pelo decreto nacional de calamidade pública, independente de já terem adotado tal medida de forma localizada. O decreto vigora até dezembro.

Incremento
Em Foz do Iguaçu, o Ministério Público e o Gepatria firmaram acordos de não persecução com um médico processado civil e criminalmente por desvio de verbas públicas. Pelos termos dos acordos, o profissional deverá restituir aos cofres municipais R$ 254.544,76 mais multa de R$ 245.455,24. Além disso, deverá prestar serviços à comunidade por 30 horas semanais até completar 760 horas. O meio milhão de reais vai para o Fundo Municipal de Saúde de Foz para ações de combate à pandemia de coronavírus.

E a vacina?
Enquanto boa parte do mundo aguarda uma vacina contra a covid-19, no Brasil, a polêmica é tomar ou não a vacina. O último levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas revelou que 61,2% disseram que, mesmo que a vacina não seja obrigatória, pretendem se vacinar. O presidente Jair Bolsonaro tem insistido que, no Brasil, a vacina não será obrigatória.

Dinheiro na cueca
A defesa do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca durante operação da Polícia Federal, divulgou nota ontem na qual afirma que o parlamentar está sendo “linchado por ter guardado seu próprio dinheiro”. Segundo a nota, o dinheiro seria para pagar funcionários de uma empresa da família do senador e que o cofre inusitado “foi uma reação impensada, de fato, mas tomada diante de um ato de terrorismo policial”.