Política

Informe da redação: ataque hacker, protestos da APP e eleitos

Grupo hacker reivindica ataque

Parece coisa de filme de ficção, mas não é. O grupo do hacker português que assumiu publicamente a autoria do vazamento de dados privados e do ataque cibernético ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) durante o primeiro turno das eleições municipais, dia 15, tem um histórico de atuação contra sites brasileiros. Ao longo deste ano, o CyberTeam – liderado pelo hacker conhecido como Zambrius – diz ter atacado ao menos outras 61 páginas com o domínio “.br”. Desde 2017, foram 140. A invasão de sites do Ministério da Saúde, que prejudicou a divulgação de dados sobre covid-19, também é reivindicada pelo grupo. Na lista dos alvos estão, ainda, prefeituras, Câmaras e um departamento de trânsito. Pequenas empresas e escritórios de advocacia figuram entre as vítimas.

 

Seleção I

Apesar dos protestos da APP, que inclui greve de fome, 47.008 profissionais se candidataram ao PSS (Processo Seletivo Simplificado) do governo do Estado. Serão contratados cerca de 4 mil professores temporários para 2021. Existe grande possibilidade de ampliação das vagas. Os salários podem chegar a até R$ 3.720.

 

Seleção II

A principal queixa da APP é a exigência de prova dos candidatos, o que não aconteceu nas seleções anteriores. A avaliação tem caráter classificatório e é composta por questões da área em que o candidato pretende lecionar. Outros critérios de seleção são o tempo de serviço e a titulação, que já eram utilizados nos anos anteriores. As provas serão dia 13 de dezembro.

 

Covid em ascensão

A Prefeitura de Foz do Iguaçu acatou a orientação do Ministério Público e vai voltar a fiscalizar os estabelecimentos comerciais para o cumprimento das normas sanitárias. O prefeito Chico Brasileiro garante que não há previsão de novo lockdown na cidade, mas alerta que, se as regras sanitárias não forem cumpridas, medidas mais drásticas terão de ser tomadas.

 

Eleitos

Vereadores eleitos participam de reunião com organizações da sociedade civil organizada iguaçuense, nesta quinta-feira, às 8h30, no CID (Centro Integrado de Desenvolvimento Regional). Já confirmaram presença 13 dos 15 parlamentares que integrarão a legislatura 2021-2014. O café será promovido pelo Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu). O objetivo é estreitar o diálogo entre os vereadores eleitos e a sociedade civil.

 

Ainda pode piorar?

Mesmo com a renúncia aceito pela Câmara de Vereadores de São Miguel do Iguaçu, o agora ex-prefeito de Claudiomiro Dutra ainda vai enfrentar uma comissão de cassação. A investigação da Comissão Processante criada após pedido de cassação do mandato de Dutra deve ser concluída ainda neste ano, de acordo com o vereador Lafaiete Ganda Meira, que preside a Comissão. O vice-prefeito Albino Bissolotti foi oficializado no cargo de prefeito, onde deve permanecer até 31 de dezembro.

 

Retorno

E quem deve retornar ao cargo de vereadora em São Miguel é Flávia Dartora (Republicanos), que teve o mandato cassado no dia 27 de fevereiro deste ano. Desembargadores da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná consideraram inválido o processo de cassação e determinaram a volta de Flavia à Câmara. De acordo com 1º secretário, vereador Francisco Mota, a Câmara ainda não foi notificada. “Quando isso ocorrer, todas as providências serão tomadas pela assessoria jurídica, dentro dos meios legais, para que a vereadora retorne ao cargo”.