Política

Informe da redação: ano de recordes, sete candidatos e posse contagiante

Ano de recordes

A disputa municipal deste ano terá o maior número de prefeitos aptos a se reeleger da história. Ao todo, 4.377 podem disputar um novo mandato no dia 15 de novembro, o equivalente a 78,6% das 5.568 cidades do País. O levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) aponta como motivo a alta taxa de renovação ocorrida em 2016, quando menos da metade dos chefes dos Executivos locais que se candidataram conseguiu se reeleger. Historicamente, o índice de prefeitos reeleitos vem caindo a cada eleição e, em 2016, foi de apenas 21,4%, o mais baixo desde 2000 – a primeira vez em que a recondução foi permitida.

 

Menos um

Com a desistência do PMB, Curitiba terá 16 candidatos disputando o comando da capital paranaense neste ano. Mesmo assim, o número de candidatos dobrou em relação a 2016. A cidade está entre as recordistas históricas em candidatos. Levantamento mostra que, nas 15 maiores capitais do País, houve aumento de 35% (de 136 para 184) no total de inscritos para concorrer aos executivos municipais, em comparação com 2016. É também o maior número em todas as campanhas municipais desde a redemocratização.

 

Sete candidatos

Com a inclusão de mais uma chapa, Toledo ficou com sete candidatos a prefeito. No apagar das luzes, o PT anunciou chapa pura com duas mulheres: Jaqueline Machado, a prefeita, e Joana D’Arc, como vice.

 

Posse contagiante

Mais um que esteve na posse do ministro Luiz Fux está com covid-19. O sexto da lista é o procurador-geral da República, Augusto Aras. Com ele, todos os integrantes da cúpula da República, ou seja, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente Jair Bolsonaro, Luiz Fux, presidente do STF, e Davi Alcolumbre, que comanda o Senado, já foram infectados. Ministros como Augusto Heleno (GSI), Milton Ribeiro (Educação) e Onyx Lorenzoni (Cidadania) também tiveram a doença.

 

Novo imposto

O líder do Governo Bolsonaro na Câmara Federal, deputado paranaense Ricardo Barros (PP) admitiu ontem que a proposta do Executivo de reforma tributária deve incluir a criação de um novo imposto para compensar a desoneração da folha de pagamento das empresas. Segundo ele, sem isso, não há como promover a desoneração e reduzir o custo de contratações. Barros garante que não se trata de aumento da carga, apenas uma substituição.

 

E o Weintraub?

À frente da diretoria-executiva do Bird (Banco Mundial) há cerca de três meses, em um mandato-tampão que termina dia 31 de outubro, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub pode permanecer por mais dois anos no cargo. O governo brasileiro enviou nova indicação à instituição multilateral de crédito para que ele continue no banco até 2022, segundo o Ministério da Economia.

 

 

Venda da Copel Telecom

O preço mínimo para a privatização da Copel Telecom será de exatos R$ 1.401.090.300 foi definido na quarta (16) pelo Conselho de Administração da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica), que aprovou o “edital para desinvestimento” da subsidiária da área de telecomunicações. A informação consta no fato relevante publicado pela empresa. O edital de venda deve ser publicado no dia 21 de setembro e os documentos estarão disponíveis no site da Copel. O leilão deve ocorrer 49 dias após a publicação do edital – no caso, 9 de novembro, na B3.