O árbitro de vídeo rendeu algumas polêmicas durante o Mundial de Clubes, mas o presidente da Fifa, Gianni Infantino, considerou a experiência positiva. Em entrevista nesta quinta-feira, o dirigente suíço disse que a entidade aprendeu muito com o uso do recurso, que foi testado durante a competição no Japão e ainda não foi adotado de forma obrigatória no futebol.
– Aprendemos muito porque nada é melhor do que a competição para provar – disse Infantino, um defensor do uso da nova tecnologia no Mundial da Rússia, em 2018.
Antes do Mundial, Infantino dizia que esperava que os testes tivessem sucesso no Mundial para que a tecnologia pudesse ser adotada na Copa do Mundo. Mas durante a competição houve dois lances polêmicos nas semifinais. O primeiro foi um pênalti marcado a favor do Kashima Antlers contra o Atlético Nacional, que abriu o placar da vitória japonesa por 3 a 0. O outro foi na vitória do Real Madrid de 2 a 0 sobre o América, do México. O segundo gol, marcado por Cristiano Ronaldo, foi validado, depois anulado, e finalmente confirmado pela arbitragem.
– É preciso melhorar a maneira de comunicar as decisões ao público no estádio e a quem vê a partida pela televisão. Esse é mais um exercício de transparência – disse Infantino.
Para o presidente da Fifa, a adoção da tecnologia é fundamental para evitar quem um jogo seja decidido por um erro grave.
– Vai evitar que uma competição como uma Copa se decida por um grave erro de arbitragem.
