Cotidiano

Inédito no Oeste: Projeto quer aperfeiçoar uso do SPC

Quatro associações comerciais da região participam de um projeto-piloto inédito para fortalecer e tornar a utilização do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) ainda mais eficiente, prática e rentável. “É um grande aprendizado para todos nós e, caso os resultados sejam bons, esse poderá se transformar em um novo serviço da Caciopar disponível às suas 46 Aces filiadas”, diz o diretor de SPC da Coordenadoria, Eduardo Berndt, que é de Marechal Cândido Rondon.

O projeto integra diretores e colaboradores das associações comerciais de São Miguel do Iguaçu, Quatro Pontes, Cafelândia e Quedas do Iguaçu. Serão realizados quatro encontros conjuntos e o diretor de SPC da Caciopar fará, em seguida, visita a cada uma das entidades. A primeira reunião ocorreu em fevereiro e a segunda, semana passada, na Acic em Cascavel. “Fizemos alguns encaminhamentos e estabelecemos metas no primeiro encontro e já é possível confirmar avanços e resultados nesse curto espaço de tempo”, conforme Eduardo.

O projeto tem como base a análise e a interpretação dos dados gerados pelo Serviço de Proteção ao Crédito, que é disponibilizado pelo próprio sistema. A leitura das informações permite conhecer a operacionalização do SPC com mais detalhes e profundidade, como do número de consultas em um determinado período, quais são as mais utilizadas, o valor médio dos débitos das inclusões, bem como o acompanhamento de dívidas que estão prescrevendo (depois de cinco anos de inclusão). A análise possibilita também identificar características dos débitos e definir ações para reduzir a inadimplência.

Reavaliação

Depois das etapas vencidas, ocorrerá uma avaliação dos resultados. Caso sejam positivos, então o projeto-piloto poderá virar um novo serviço e alcançar, gradualmente, todas as associações comerciais representadas pela Caciopar. “Até agora, todos estão muito animados e principalmente impressionados com os resultados, as informações e as possibilidades que a análise dos indicadores traz”, segundo Eduardo Berndt.