Dois volantes, igualmente incansáveis e definitivamente transformadores, são essenciais para entender por que os madrilenos Atlético e Real decidem neste sábado a Liga dos Campeões da Europa, às 15h45, no estádio Giuseppe Meazza, em Milão. FINAL DA LIGA DOS CAMPEÕES 24-05
Um é Diego Simeone: aposentado como jogador, estabelecido como técnico no Atlético de Madri desde 2011, o Cholo moldou o habitual coadjuvante da Liga Espanhola e o pôs no mapa da Europa. Amanhã, chega à sua terceira final no continente, segunda pela Liga dos Campeões – há dois anos, foi derrotado pelo Real Madrid de Carlo Ancelotti.
Hoje o Real é de Zidane, mas a transformação se deu por conta do brasileiro Carlos Henrique Casemiro. Revelado no São Paulo e vendido pelo Real Madrid em 2014 ao Porto, o volante retornou no início da temporada a pedido do técnico Rafa Benítez. Fez-se titular com ele e com Zidane, dando fortaleza tática a um setor de artistas, a tal ponto que hoje é reconhecido por Zidane como fundamental. Para Simeone, Casemiro é o principal jogador do Real de Cristiano Ronaldo – e talvez não seja só um elogio entre volantes.
