Cotidiano

Índice de infestação cresce e Medianeira fica em alerta

A preocupação é que o problema se agrave e se torne uma epidemia

Medianeira – Além das cidades de Nova Aurora e Guaíra, o município de Medianeira passa a integrar a lista das cidades do Oeste com alto risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, conforme relatório sobre a circulação do vetor divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde.

A preocupação é que o problema se agrave ainda mais e passem a enfrentar uma epidemia. Ao todo, 21 cidades paranaenses possuem esse risco e terão de redobrar as ações preventivas.

A determinação de alto risco se dá quando o município apresenta índice de infestação predial superior a 4%. Isso significa, de acordo com o levantamento, que a cada cem domicílios visitados pelo menos quatro tiveram focos do mosquito. Em Medianeira, o índice foi de 6,2%.

A Secretaria atenta ainda a outros dois pontos. O primeiro deles é o total de municípios que registraram a presença do vetor: 295 em todo o Estado. Destes, 110 estão em estado de alerta de infestação, última categoria antes de entrar em situação epidêmica.

A partir de novembro, a Secretaria Estadual de Saúde iniciou um novo período epidemiológico. Os dados anteriores já não são mais contabilizados, somando apenas as confirmações da doença da semana 31 a 46 de 2015. Neste caso, a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu é a que apresenta mais casos de dengue, com 60 registros e 565 notificações. O município de Medianeira está nessa conta, com 35 casos.

Outra ocorrência, registrada apenas na 9ª regional, é o zika vírus. Dois casos autóctones foram confirmados em São Miguel do Iguaçu, a única cidade da região com notificação da doença. Em relação à febre chikungunya, um caso importado foi contabilizado em Santa Tereza do Oeste, em um paciente que veio da Bahia. O município é monitorado pela 10ª regional de Cascavel.