Saúde

Huop é selecionado pelo Ministério da Saúde para participar do projeto Saúde em Nossas Mãos

O projeto é realizado em hospitais de todo o País e no Paraná 13 instituições foram selecionadas

Huop é selecionado pelo Ministério da Saúde para participar do projeto Saúde em Nossas Mãos

O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) foi selecionado pelo Ministério da Saúde para participar do projeto “Saúde em Nossas Mãos”. O objetivo é estudar medidas que auxiliem na prevenção de infecções, e assim, melhorar a segurança do paciente.

O projeto é realizado em hospitais de todo o País e no Paraná 13 instituições foram selecionadas. Cinco hospitais atuam de forma colaborativa, e em relação ao Huop, as orientações são do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS).

“Todas as práticas dentro da unidade são baseadas em protocolos, e portanto, os orientadores conhecem a nossa rotina, mas vamos estudar juntos possíveis mudanças e na sequência colocá-las em prática fazendo testes em pequenas escalas”, ressalta a enfermeira líder do projeto, Kelen Cristina.

A parceria terá duração de dois anos, e no Huop, o estudo será realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos. “O objetivo é reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde, e para isso, três pontos principais serão avaliados: infecções relacionadas ao uso de cateter venoso, sondas vesicais e ventilação mecânica”, explica Kelen.

Ainda de acordo com a enfermeira, todos os profissionais da unidade se envolveram no projeto. “Várias ações podem ser feitas para reduzir as infecções e, para isso, todos os profissionais de todas as especialidades dentro de uma UTI avaliam juntos as possíveis fragilidades e mudanças que podem ser feitas. A modernização das práticas precisa ser intencional e frequente e a equipe precisa ter condições de se adaptar a isso”, comenta.

Os treinamentos são realizados in loco pela equipe de Enfermagem e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). “É importante frisar que medidas para evitar infecção podem ajudar a reduzir o risco de mortalidade, assim como o tempo de internamento do paciente, então é essencial a troca de conhecimento entre as equipes, para que todos possam estudar juntos e garantir uma assistência segura e melhor aos pacientes”, conclui.

(AeN)