Cotidiano

Governo Trump estuda separar mães e filhos ilegais, diz Reuters

INFOCHPDPICT000062227592WASHINGTON – Mães e filhos que cruzam ilegalmente a fronteira mexicana para os Estados Unidos podem ser separadas pelas autoridades dos EUA, de acordo com uma proposta que está sendo estudada pelo Departamento de Segurança Interna. A informação foi dada por funcionários do governo ouvidos pela Reuters. A proposta serviria para dissuadir as mães de migrar para os Estados Unidos com seus filhos. trump

A mudança de política permitiria ao governo manter os pais sob custódia enquanto eles contestam a deportação ou aguardam audiências de asilo. As crianças seriam colocadas sob os cuidados do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, num “ambiente menos restritivo”, até que possam ser deixadas com um parente nos EUA ou um guardião patrocinado pelo estado.

Atualmente, as famílias que contestam a deportação ou que pedem asilo são geralmente liberadas da detenção rapidamente e podem permanecer nos Estados Unidos até que os seus casos sejam resolvidos. Uma decisão do tribunal federal de apelação impede a detenção prolongada de menores.

? Implementar a nova proposta poderia provocar trauma psicológico para toda a vida ? disse Marielena Hincapie, diretora-executiva do National Immigration Law Center. ? Especialmente para crianças que completaram uma jornada complicada vindas da América Central.

Entre outubro de 2016 e janeiro de 2017, 54 mil crianças e seus guardiães foram apreendidos na fronteira, duas vezes mais que ano período específico do ano anterior.

Semanas atrás, o presidente Donald Trump pediu o fim da política de “pegar e libertar”, na qual migrantes que entram ilegalmente podem ficar nos EUA até que seja julgada sua situação legal. Por outro lado, nesta semana ele surpreendeu ao defender a possibilidade de impulsionar uma lei que abra caminho para a legalização da situação de vários imigrantes que esperam ainda ser regularizados, além de dar cidadania a jovens que entraram com os pais e que hoje têm somente status legal no país.

Em cinco pontos, o que prevê o novo plano de deportações de Trump