BRASÍLIA – O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, apresentou nesta terça-feira um balanço parcial das 1600 obras que estavam paradas em novembro entre R$ 500 mil e R$ 10 mihões e que seriam retomadas e concluídas até o fim de 2018. Conforme antecipado ontem pelo GLOBO, 436 obras já foram retomadas até 31 de dezembro, das quais 79 foram concluídas.
Segundo declaração de Oliveira em entrevista coletiva, as obras retomadas representam R$ 847 milhões, valor comparável aos R$ 2 bilhões em valores estimados para a conclusão das obras previstas. No entanto, após a entrevista, a assessoria técnica do Ministério esclareceu que os R$ 847 milhões se referem ao valor total de R$ 3,4 bilhões referente ao orçamento das obras que estavam paradas.
Ou seja, obras que custam R$ 847 milhões já foram retomadas, mas o ministério não soube precisar qual o valor total já investido pelo governo desde novembro, quando o presidente Michel Temer anunciou a retomadas das obras.
Na ocasião, o presidente Michel Temer disse que em ?90 dias, 120 dias?, 1.100 obras seriam retomadas ? o que daria um prazo entre fevereiro e março. Hoje, porém, Oliveira explicou que essa é a meta a ser obtida até 30 de junho e disse que essa sempre foi a meta do programa, desde novembro.
Entre os principais entraves solucionados pelo governo para destravar obras estiveram o abandono de canteiros pelas empresas contratadas e a superação de problemas técnicos. As obras são, principalmente de quadras esportivas em escolas, creches, e obras de saneamento.
? É evidente que essas obras todas são intensivas em mão de obra em sua natureza, por não ter uso de equipamentos pré-fabricados. São obras muito intensivas em mão de obra ? disse Oliveira.
REPATRIAÇÃO
O ministro Oliveira disse que, ainda espera que o novo projeto de repatriação de recursos seja aprovado ?brevemente? pelo Senado Federal. Segundo ele, o governo espera contar com esses recursos em caixa ainda este ano.
