BRASÍLIA – A greve dos bancários, que completou um mês, deve acabar nesta quinta-feira. A expectativa do governo é que a nova proposta a ser apresentada ao comando do movimento no fim da tarde desta quarta-feira seja aceita pela categoria. Caso isso se confirme, os bancos devem reabrir de amanhã, depois que o reajuste for aprovado pelas assembleias dos trabalhadores.
No fim de setembro, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que está comandando as negociações do lado dos empregadores, ofereceu aumento de 7% e abono de R$ 3,5 mil, além de reajuste salarial real (acima da inflação), de 0,5% para 2017, mas os termos foram rejeitados pelos bancários. Segundo um interlocutor, as condições a serem ofertadas hoje são melhores
Ontem, segundo balanço da Contraf-CUT, pouco mais de 13 mil agências em todo o país não funcionaram. O número representa 55% de todas as agências do Brasil. A paralisação já é considerada a mais longa da história da categoria, superando a do ano passado, que durou 21 dias.
A greve teve início no dia 5 de setembro, quando os sindicatos dos bancários de todo o país chegaram a um impasse nas negociações de reajuste salarial com a Fenaban. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14,78%, considerando 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados correspondente a três salários mais R$ 8.297,61 e piso salarial de R$ 3.940,24.
