Lâmpadas sob suspeita
A escuridão nos bairros de Cascavel vem fazendo da Câmara uma lanterninha que busca explicações sobre a dificuldade para trocar lâmpadas na cidade. Desde o ano passado há questionamentos sobre a situação. O vereador Sidnei Mazzuti (PSL), que integra a base, chegou a declarar que “é desanimador fazer o levantamento, a troca da lâmpada e ainda ouvir reclamações dos moradores”. Pela constatação dos próprios parlamentares, o problema não seria a demora da equipe da Secretaria de Obras, mas a qualidade das lâmpadas. “Morador me repassou que em 24 horas a lâmpada já estava queimada na Avenida Gralha Azul”, declara Roberto Parra (MDB). Ou seja, o poder público gasta com servidores, veículos e combustível, mas o problema não é resolvido. “Não dá para admitir. Precisamos pensar em uma solução: entrar na Justiça e reaver o dinheiro, devolver essas lâmpadas”.
Sem cobrança
Medida ainda divergente, o fim da cobrança de iluminação pública aos moradores que estão no escuro foi requerido pelo vereador Rômulo Quintino (PSL). Defende ele que não há como se cobrar por serviços não prestados e que, por isso, a prefeitura deve isentar o contribuinte.
Diálogo
Talvez falte um bom diálogo entre os parlamentares de Cascavel. Os gestores reclamam da demanda de questionamentos e os vereadores chegaram a criticar a restrição de requerimentos. Porém, eles encaminham de gabinetes diferentes o mesmo pedido de informações. Semana passada Nadir Lovera (Avante) requereu dados sobre a frota da Secretaria de Obras. Nesta semana, Fernando Hallberg (PPL) fez a mesma solicitação.
Aperto
Defensor das práticas esportivas, o vereador Pedro Sampaio (PSDB) trouxe à tona uma dificuldade enfrentada na pista de atletismo do Ciro Nardi. Não tem banheiro por perto e os moradores são impedidos de usar os sanitários da academia. Sampaio foi cobrado por uma moradora de 76 anos que apresentou o problema e pede mais atenção do poder público.
Baixa adesão
A tentativa de receber tributos atrasados dos empresários parece que não surtiu o efeito desejado na recente ação da prefeitura que deu descontos de até 90% em juros e multas. Sem propostas dos empresários – que devem mais de R$ 800 milhões -, a prefeitura tem margem para judicializar os casos. O resultado da ação da prefeitura não foi divulgado. O vereador Sebastião Madril (PMB) quer dados sobre quantas empresas regularizaram o ISS (Imposto Sobre Serviços).
