Política

Giro político do dia 07 de maio de 2019

Dossiê no lixo!

Após meses de investigação e trabalho, o vereador Celso Dal Molin (PR) viu seu longo levantamento sobre a data de aniversário de Cascavel ir para o lixo. Ontem, em votação apertada, ficou decidido que a data a se comemorar é 14 de novembro de 1951, quando foi criado o Município. Foram nove votos a favor da mudança e dez contrários, com isso, o projeto foi arquivado. Dal Molin queria corrigir o que entende como um “erro introduzido”. Para ele, a data correta é 14 de dezembro de 1952, quando houve a fundação efetiva do Município, o que levaria Cascavel a repetir, em 2019, a comemoração de 67 anos de emancipação.

Ausente

Por muito pouco o dossiê não é aprovado. Pedro Sampaio (PSDB) faltou à sessão para participar de convenção partidária; o voto dele poderia ter empatado e caberia ao presidente Alécio Espínola (PSC) aprovar ou rejeitar o projeto.

Olhar para frente

O prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) tem rebatido as críticas sobre as lixeiras subterrâneas no Centro que custarão R$ 85 mil cada uma. Mostrou como o lixo é armazenado de maneira irregular no Calçadão da Avenida Brasil. Ontem, ele atualizou o perfil nas redes sociais e mandou o recado: “Não estou olhando para trás. Estou, na verdade, vendo à frente, vendo as pedras que estão no caminho para evitar furar o pneu e ter que parar, trocar e perder tempo”.

Raio-X

Dal Molin terá como foco agora o mosquito Aedes aegypti. Ontem ele disse que recebeu um relatório de Vigilância e Saúde apontando a incidência de criadouros do mosquito em piscinas na cidade – foram 20 notificações de condições irregulares devido à falta de manutenção. Agora ele vai elaborar um projeto para que Cascavel faça um raio-X de todas as piscinas. Quando houver alto índice de proliferação, os agentes de Endemias deverão ir direto a essas casas verificar as condições.

Porta fechada

A vereadora Nadir Lovera (Avante) compartilhou uma situação que ela apontou como constrangedora: foi impedida, quinta-feira passada, de vistoriar as condições dos Centros Municipais de Educação Infantil do Coqueiral e do Alto Alegre. A recomendação encaminhada às diretoras era de que ela deveria ter uma autorização por escrito da Secretaria de Educação: “Se há proibição, quero ser comunicada, pois não vou parar de fazer minhas visitas”, diz Lovera.

Privilégio?

O vereador Paulo Porto (PCdoB) quer saber os critérios para definição das áreas que receberão novos Cmeis. Ele argumenta que há outras regiões com uma demanda reprimida bem maior que a do Bairro Maria Luiza, região nobre da cidade, que receberá uma unidade estimada em R$ 3,5 milhões. Porto informou que o Conselho Municipal de Educação também foi unânime em alertar que a região escolhida não era prioritária.