Cotidiano

Gás de cozinha e combustíveis ficam mais caros

De forma prática, o aumento reflete diretamente no bolso do consumidor que, em Cascavel, já paga o gás mais caro da região

Cascavel – Poucas semanas depois de anunciar uma suposta redução nos preços da gasolina e do diesel, a Petrobrás resolveu aumentar nes0ta semana o valor do gás de cozinha, mas o produto não encareceu sozinho. Conforme a estatal, o aumento é resultado de mudanças nos contratos de venda de GLP (gás liquefeito de petróleo) da autarquia para as distribuidoras, que passam a incluir taxas pelo uso da infraestrutura da estatal.

De forma prática, o aumento reflete diretamente no bolso do consumidor que, em Cascavel, já paga o gás mais caro da região, com valores que oscilam de R$ 67 e R$ 72 por um botijão de 13 quilos, conforme levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo). Segundo a Petrobrás, o aumento pode variar de 1% a 4%, dependendo da região do País. Nesse sentido, o gás em Cascavel, se levado em consideração um preço médio de R$ 70, poderá chegar a R$ 72,80.

Já em relação ao preço dos combustíveis, que deveriam ter sido reduzidos nas bombas para os consumidores, o que foi visto no último mês é que houve aumento nos três produtos oferecidos em Cascavel.

Segundo levantamento feito semanalmente pela ANP, no início de outubro o preço médio da gasolina era cotado em R$ 3,74 e no fim do mês já estava em R$ 3,82. O diesel, que também deveria ter sido reduzido, passou de R$ 2,93 na primeira semana do mês, para R$ 2,96 e o álcool que era cotado em R$ 2,71 já está em R$ 2,88.

A reportagem de O Paraná entrou em contato com o Sindicombustíveis-PR que, por meio de nota, citou a alta pela qual passa o etanol anidro no País para o aumento dos combustíveis. Conforme o Sindicato, o etanol anidro representa 27% da mistura na gasolina comercializada no Brasil.

O Sindicato informou que não cabe à entidade formular, fiscalizar ou pesquisar a prática de preços e que, como os postos são a última etapa da cadeia de comercialização, cada um, dentro de um livre mercado, adotam diferentes políticas de preços. Outro ponto é o fato de que os postos não receberam das distribuidoras a redução de preços, conforme expectativa divulgada pela Petrobrás.