Desde que chegou ao Barcelona, no início da temporada europeia de 2013, Neymar nunca fez tão poucos gols como agora. São seis em 15 partidas desde agosto, com uma média de 0,4 gols por partida, a pior desde que conquistou a titularidade.
Em 2014, a essa altura, tinha marcado 13 vezes. No ano seguinte, havia feito 11. Em 2013, eram cinco gols, mas, naquela época, o brasileiro era reserva e, em algumas partidas, sequer entrou em campo. Neymar: processo por fraude fiscal (em novembro de 2016)
Neymar terminou a última temporada com 31 gols em 49 jogos (média de 0,63). Já na anterior, foram 39 em 51 partidas (média de 0,76). E, em 2013/14, foram 15 gols em 41 (média 0,37).
– São números que vão melhorar nas próximas semanas – defendeu o técnico Luis Enrique, recentemente.
Atualmente, Neymar enfrenta um jejum de seis jogos sem gols: dois jogos da Liga dos Campeões da Europa e quatro do Campeonato Espanhol, totalizando 540 minutos de seca.
A última vez que o camisa 11 do clube catalão balançou as redes adversárias foi nos 4 a 0 sobre o Manchester City, pela Champions. De lá pra cá, a equipe venceu o Valencia (3 a 2), Granada (1 a 0), perdeu para o City (3 a 1), derrotou o Sevilla (2 a 1), empatou com o Málaga (2 a 2) e levou a melhor sobre o Celtic (2 a 0).
CRAQUE NAS ASSISTÊNCIAS
Se os gols não têm saído com a frequência como em outras temporadas, Neymar nunca apareceu tanto como ‘garçom’. Quarta-feira, na vitória por 2 a 0 sobre o Celtic, pela Liga dos Campeões, o atacante chegou a 32 assistências (em 57 jogos) em 2016, ao dar o passe para o argentino Lionel Messi abrir o placar.
O camisa 11 do Barça, por sinal, lidera o ranking de assistências da Liga dos Campeões: são sete em cinco jogos. No Espanhol, ele é o terceiro maior no quesito, com quatro, em 10 jogos. Nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, são seis passes para gols em seis partidas:
– Fico muito feliz por atingir esta marca e ajudar os meus companheiros a fazer gols. Não importa quem faça o gol, o importante é a vitória – disse Neymar.
