Moscou – As seleções de França e Bélgica entrarão em campo às 15h (de Brasília) desta terça-feira, no Estádio Krestovsky, em São Petersburgo, para disputar a primeira semifinal da Copa do Mundo 2018, com o objetivo de fazerem história no torneio.
Estarão frente a frente uma equipe que pode se tornar na maior finalista da competição nas últimas duas décadas e uma seleção que tenta chegar de forma inédita à decisão.
Os franceses foram campeões mundiais em 1998, exatamente na primeira vez que chegaram à uma final de Mundial, e foram vice-campeões oito anos depois, derrotados pela Itália, em jogo marcado pela cabeça do meia Zinedine Zidane no zagueiro Marco Materazzi.
Ao lado de Brasil e Alemanha, também com um título e um vice-campeonato cada, é a seleção com mais decisões neste espaço de 20 anos e pode se isolar no posto se bater os Diabos Vermelhos e se garantir na decisão marcada para domingo (15).
Já a Bélgica tenta se tornar a 13ª seleção a disputar o troféu em 21 edições da competição. O melhor desempenho belga foi em 1986, quando caiu na semifinal e acabou na quarta colocação.
Para chegar ao feito inédito, 32 anos depois da sua melhor campanha, os Diabos Vermelhos têm uma geração de ouro que fez a seleção brasileira sua última vítima, nas quartas de final. Aquela vitória por 2 a 1 manteve a Bélgica como única seleção a ostentar o aproveitamento de 100% na competição.
Os franceses
A seleção francesa também chega embalada e cheia de otimismo, após as vitórias com autoridade sobre Argentina e Uruguai, pelas oitavas e quartas de final, respectivamente. Vale lembrar que os Bleus não chegam com 100% de aproveitamento devido o empate “de compadres” com a Dinamarca, pela última rodada do Grupo C. A grande esperança dos campeões mundiais em 1998 tem apenas 19 anos: o atacante Kylian Mbappé. A joia do Paris Saint-Germain despontou exatamente nas partidas mais importantes dos franceses e aumentou a confiança da equipe, que também conta com grandes talentos como o atacante Griezmann e o meia Pogba. O time comandado por Didier Deschamps não tem baixas e ainda conta com a volta do meia Matuidi, que não enfrentou os uruguaios por acúmulo de cartões amarelos. O experiente jogador deverá retornar ao 11 inicial, mandando Tolisso de volta para o banco.
Os belgas
Para o duelo com os franceses, o lateral-direito Thomas Meunier é a única baixa para o técnico Roberto Martínez, já que o jogador do Paris Saint Germain levou o segundo cartão amarelo no jogo passado e está suspenso. O resto do elenco está em boas condições, inclusive o meia Chadli e o atacante Adnan Januzaj, recuperados de problemas físicos. O atacante Carrasco, que vem atuando como ala-esquerdo e ficou de fora contra o Brasil por opção do treinador, deve voltar a ser titularidade. Ele deve voltar a ocupar o lado canhoto, enquanto Chadli, que o substituiu na sexta-feira, atuaria pelo lado oposto. Outra opção seria a Bélgica voltar a atuar com linha de quatro defensores, tendo Toby Alderweireld na lateral-direita, Vincent Kompany e Jan Vertonghen na zaga, e Carrasco, Chadli ou Thomas Vermaelen na lateral-esquerda.
